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Paulo Roberto Jaques Dill, Eloiza Maria Cauduro Dias De Paiva, João Batista Dias De Paiva
Este trabalho teve como objetivo avaliar o uso da terra na bacia hidrográfica contribuinte ao Reservatório do Vacacaí Mirim, identificando as possíveis causas do sedimento transportado na bacia e conseqüente assoreamento observado no reservatório. Realizou-se o diagnóstico físico
conservacionista em 1966 e 2001, onde se determinou o uso potencial, conflitos de uso da terra, áreas a florestar, disponibilidade ou excesso para
agricultura, áreas a serem trabalhadas. Realizou-se uma batimetria no reservatório do Vacacaí Mirim em 2001, que foi comparada com levantamento de 1961 e batimetria de 1997. Foi constatado um assoreamento de 29,45% em 29 anos de operação. Conclui-se que a urbanização
desordenada, em áreas declivosas e de preservação permanente, a agricultura e pecuária em áreas inadequadas e sem tratos conservacionistas, a
retirada da vegetação nativa (desmatamento de cabeceiras, divisores d-água, retirada de mata ciliar) têm contribuído para a deterioração da bacia
hidrográfica do Vacacaí Mirim. 
 
Luisa Fernanda Ribeiro Reis, Adilson Dos Santos, Rodrigo De Oliveira Caliman
A maior consciência dos aspectos ambientais apresenta reflexos sobre a necessidade de racionalizar o uso dos recursos naturais água e
energia. Assim, vários trabalhos vêm sendo desenvolvidos com o objetivo de redução das perdas por vazamento em sistemas de distribuição de água
para abastecimento. Entretanto, o sucesso que eles podem alcançar depende de quão realísticos são os parâmetros empregados para expressar tais
perdas como função das pressões atuantes no interior dos respectivos sistemas. Da mesma maneira, pode-se dizer que o controle operacional efetivo
dos sistemas urbanos de abastecimento de água requer avaliações com o suporte de modelos matemáticos de previsão de comportamento, que produzam repostas dos referidos sistemas em termos das perdas por vazamento, quando expressivas, face às diversas condições de operação a que os
mesmos podem ser submetidos. O objetivo deste trabalho é reportar nossa experiência em determinar os valores para os parâmetros do modelo
pressão-vazamento, com base nos testes noturnos de vazamentos realizados para setores da rede de abastecimento de água de São Carlos, SP 
 
John Kenedy De Araujo, Fazal Hussain Chaudhry
Este trabalho estuda a qualidade da estimação dos fatores de atrito em uma rede de distribuição de água existente a partir de dados observados de carga hidráulica. O Método Transiente Inverso (MTI) com um Algoritmo Genético emprega o Método das Características na solução
das equações do movimento para escoamento transiente em redes de tubos. Para avaliar a confiabilidade do MTI desenvolvido aqui, uma rede
exemplo simples estudada na literatura é usada para vários problemas de calibração relacionados à estimação dos fatores de atrito. A rede exemplo
é composta de onze tubos, sete nós, e um reservatório. O comportamento transiente é imposto pela manobra de uma válvula em um dos nós. Vinte
segundos de registros de cargas hidráulicas gerados pelo modelo transiente são consideradas como observações sem erro no processo de calibração.
Erros seguindo distribuição Gaussiana foram introduzidos nestes registros com diversos coeficientes de variação para representar defeitos nos instrumentos. A qualidade da estimação dos fatores de atrito é melhorada conforme o aumento do número de locais de medição. O desempenho do
Algoritmo Genético é analisado utilizando as codificações binária e real para a representação dos parâmetros 
 
Fernando Das Graças Braga Da Silva, Luisa Fernanda Ribeiro Reis, Rodrigo De Oliveira Caliman, Fazal Hussain Chaudhry
As mudanças físicas ocorridas ao longo do tempo requerem que os modelos hidráulicos de previsão de comportamento das redes de distribuição de água para abastecimento tenham seus parâmetros reavaliados via calibração. Diversas são as dificuldades inerentes ao processo de calibração de modelos de redes reais, dentre as quais podem-se destacar aquelas resultantes da precariedade dos cadastros existentes, como a incerteza
quanto à existência e posição de válvulas na rede. Muitos métodos de calibração foram propostos na literatura, geralmente com base em equações
analíticas e técnicas de otimização diversas. Reconhece-se, entretanto, a necessidade de estimativas dos parâmetros da rede em termos das rugosidades e dos parâmetros locais da relação entre pressão e vazamento para sistemas sujeitos a vazamentos expressivos. Propõe-se aqui um método
iterativo de calibração em duas etapas em que os AGs (algoritmos genéticos) são empregados como ferramenta na resolução dos problemas inversos
correspondentes, cujos resultados demonstram-se robustos em identificar rugosidades e trechos dotados de válvulas, bem como os parâmetros do
modelo de vazamentos. 
 
Júlio César Olinger, Giorgio Brighetti
avanço da tecnologia do concreto compactado a rolo (CCR) na construção de barragens tem possibilitado a construção de vertedouros em degraus
com maior altura, sujeitos a cargas hidráulicas e a vazões específicas maiores que as convencionalmente sugeridas para projeto. Conseqüentemente,
essa evolução, tem causado preocupação aos projetistas com a possibilidade de cavitação incipiente nos degraus localizados a montante da zona
aerada. A cavitação nos degraus do vertedouro está associada à presença de pressões negativas, principalmente, na parte superior do espelho do
degrau. A determinação analítica/empírica dessas pressões nos degraus, para escoamentos denominados de -skimming flow-, constitui um problema
para o qual a solução não se encontra disponível na bibliografia atual. A falta de critérios de projeto que considerem o risco de cavitação nos degraus
conduziu ao estudo sistemático baseado em investigação experimental para a pesquisa da influência das principais variáveis do escoamento na distribuição de pressões ao longo dos degraus. Este trabalho visou a partir dos resultados da pesquisa, o estabelecimento de parâmetros adimensionais que
permitem relacionar o número de Froude do escoamento com as pressões em qualquer posição dos degraus. A obtenção dessas relações constitui a
principal contribuição deste estudo para a verificação da possibilidade de cavitação incipiente nos degraus na região não aerada do escoamento. Para sua avaliação, a partir dessas relações, basta o conhecimento da vazão específica (q), da velocidade média do escoamento (U), da profundidade do escoamento na posição do degrau considerado (h), da declividade da calha (i) e da rugosidade (k), definida como a altura do degrau
normal ao plano da calha. Este projeto teve a contribuição da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP (RECOPE/REHIDRO/SUB
REDE 2) na compra do sistema de aquisição de dados e dos transdutores de pressão. 
 
Omar B. Da Silva Junior, Carlos Eduardo Morelli Tucci, Nilza Maria Dos Reis Castro, Joel Avruch Goldenfum
A alteração do uso e ocupação da superfície de uma bacia tem impactos significativos sobre o escoamento. A cobertura do solo influencia diretamente os processos hidrológicos como o escoamento superficial, capacidade de infiltração e interceptação da bacia. O efeito da mudança do tipo
de plantio nos eventos de cheia na bacia do rio Potiribu, afluente do rio Ijuí, foi analisado com base nos dados observados desde 1989 em bacias
embutidas de diferentes escalas (0,125 km²; 1,10 km2 e 19,50 km2). Nestas bacias, o plantio convencional foi alterado para plantio direto em
1994. No estudo, foram analisados: as precipitações dos eventos de cheia, as vazões máximas, os volumes e os coeficientes de escoamento para os
dois períodos. A sub-bacia de vertente (0,125 km²) tem pequena regularização e comportamento diferenciado das demais.
Observou-se, nos valores medidos, que, com o plantio direto, houve redução nos picos de cheia das bacias menores (0,125 km² e 1,10 km2) e
aumento na bacia maior (19,50 km2). No período de plantio direto, foi observada uma resposta hidrológica (escoamento superficial) mais uniforme
do que no período de plantio convencional. Em eventos observados no plantio convencional, a menor bacia (0,125 km²) produz vazões específicas
maiores que as demais, como era de se esperar, porém, em eventos observados no plantio direto, é a bacia intermediária (1,10 km2) que gera as
maiores vazões específicas. 
 
Jerson Kelman, Rafael Kelman, Mario Veiga Ferraz Pereira
Este trabalho apresenta um modelo de otimização para o cálculo da energia firme de um conjunto de usinas, representando de maneira detalhada os aspectos da operação hidrelétrica (balanço hídrico, coeficiente de produção variável com o armazenamento, variação do canal de fuga com
a vazão defluente, variação da evaporação com a área do reservatório etc.), além de restrições de transmissão. A aplicação do modelo para o conjunto de usinas hidrelétricas existentes revela que a energia firme dos subsistemas Sudeste e Nordeste é inferior ao respectivo somatório dos certificados
de energias asseguradas destas regiões. Isto significa que ocorrerá novo racionamento de energia elétrica caso se repita no futuro a pior situação
hidrológica observada no passado. Sugere-se uma revisão metodológica que considere simultaneamente a hipótese de repetição da pior seca do passado e a gradativa diminuição da disponibilidade hídrica para produção de energia elétrica, por conta do uso múltiplo dos recursos hídricos. 
 
Nara Maria Luzzi Rosauro
Apresentam-se aqui estudos realizados num canal de ondas construído com a finalidade de pesquisar fenômenos relacionados à propaga-
ção de ondas e seus efeitos em praias e estruturas. Para tanto, fazia-se necessário conhecer em detalhe o comportamento do canal, do gerador de
ondas, e das sondas a serem utilizadas em estudos posteriores. Foram estudados aspectos relativos às características das ondas logo após o gerador e
ao longo do canal. Com o objetivo de avaliar o desempenho do novo gerador, ondas de diferentes alturas e períodos foram geradas, medidas e comparadas com as características esperadas de acordo com estudos teóricos e práticos realizados por outros autores e encontrados na bibliografia. A
-qualidade- da forma da onda, isto é, a sua semelhança com a onda senoidal perfeita, foi analisada por comparação com dados de outros autores e
por dois outros métodos aqui introduzidos. São apresentadas algumas conclusões sobre como a qualidade da forma da onda gerada varia em função
do período e da altura da onda. A evolução da altura da onda e da qualidade de sua forma à medida que ela se propagava ao longo do canal,
onde existia um degrau que dava acesso a uma parte mais rasa, foram analisadas através da comparação com a teoria da onda linear e através de
um novo índice chamado de Taxa de Espalhamento, que mede a deformação da onda entre dois pontos ao longo de sua trajetória. 
 
RogÉrio De Abreu Menescal, Francisco L. Viana, Nelson Neiva De Figueiredo, Joaquim Guedes Correa Gondim Filho
Este trabalho relata a experiência vivenciada pela COGERH no período de seca ocorrido entre os anos de 1997 e 1999, em que
diversas intervenções de Gestão de Recursos Hídricos foram planejadas e implementadas para garantir o suprimento de água bruta para a Região
Metropolitana de Fortaleza, a partir da operação do sistema de reservatórios existente. 
 
Cinthia Barroca De Castro, Antônio Sérgio Ferreira Mendonça
Com objetivo de analisar os impactos das atividades humanas, incluindo o desmatamento, sobre os recursos hídricos de pequenas bacias
hidrográficas, o estudo, desenvolvido no município de Santa Maria de Jetibá, situado na região serrana do Estado de Espírito Santo, foi utilizado
para avaliar os impactos locais das ações humanas em bacias com diferentes usos e ocupações. O estudo foi desenvolvido com análise e cruzamento
de dados das bacias usando Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e monitoramento dos recursos hídricos, comparando-se bacias florestadas e
antropizadas através das características pedológicas, geomorfológicas, climáticas e da análise de qualidade da água. As avaliações de qualidade
mostraram piores condições para as áreas cultivadas devido à exposição e erosão do solo, fertilização, irrigação e práticas de queimadas. Foi conclu-
ído que a magnitude dos impactos depende da intensidade do uso e da condução do manejo na bacia hidrográfica, influenciando na qualidade do
deflúvio dos rios rurais. O escoamento superficial, tipos de solo e cobertura vegetal se mostraram fatores importantes nas alterações de qualidade de
água. Foi observada melhor qualidade da água em bacias que apresentam cobertura vegetal mais densa e fase de regeneração mais avançada,
confirmando o papel de proteção exercido pelas florestas em regiões montanhosas e os sérios impactos sobre os recursos hídricos de pequenas bacias
pelo desmatamento e ocupação humana. 
 
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ABRHidro - Associação Brasileira de Recursos Hídricos