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Abelardo Antônio De Assunção Montenegro, Rae Mackay, Suzana Maria Gico Lima Montenegro
A variabilidade da condutividade hidráulica saturada é analisada através das estatísticas clássica e geoestatística, destacando-se a importância dessa última para inferir a estrutura de correlação do parâmetro. Dados de uma área irrigada na região agreste do Estado de Pernambuco são utilizados. A estrutura de correlação identificada, compõe o modelo de variabilidade espacial do parâmetro, necessário à modelagem espacial estocástica de escoamento em solos não saturados, e é utilizada para interpolação, através de kriging, do parâmetro hidráulico em pontos não cobertos pela amostragem. Além da validação do modelo de variabilidade espacial por procedimentos geoestatísticos, destaca-se a importância da análise funcional, baseada em resultados da modelagem estocástica de fluxo. 
 
Olavo Correa Pedrollo
Enchentes relevantes são, geralmente, conseqüências de grandes precipitações combinadas com um estado prévio de umidade do solo na bacia. Em modelos de previsão em tempo atual ajustados empiricamente a eventos, o estado de umidade pode não parecer importante, uma vez que os parâmetros obtidos para estes (quando o solo está saturado) já incorporam tal informação. Em situações práticas porém, não se sabe com antecedência se está para ocorrer uma inundação, podendo-se incorrer em erros graves, perdendo-se a credibilidade. Neste trabalho, pesquisa-se a aplicabilidade de índices de umidade do solo na bacia para a obtenção em tempo atual, do coeficiente de escoamento superficial, através de uma função matemática cujos valores tendem assintoticamente para 1 à medida que aumentam as condições de umidade, e para 0 à medida que estas diminuem. Um modelo composto de uma relação linear simples, cujas entradas são as precipitações efetivas obtidas pelo método proposto, é aplicado à bacia do rio Camaquã (@ 16.000 km2), no Estado do Rio Grande do Sul, para previsão de curto prazo, obtendo-se resultados tão bons quanto os que seriam obtidos com modelos mais complexos, ou fazendo-se uso de técnicas sofisticadas de ajus- te contínuo. O modelo pode ser operado, em situações práticas, com um mínimo de recursos (calculadora ou planilha eletrônica) e bastante confiabilidade, uma vez que o processo chuva-vazão é linearizado. 
Palavras-chave: Hidrológica; Chuvas.
 
Carlos Tadeu Carvalho Do Nascimento, Sérgio Koide
O objetivo deste trabalho é apresentar o procedimento para construção, instalação e utilização de lisímetros de sucção. Estes equipamentos destinam-se a obter amostras de água da porção não saturada do solo, podendo ser utilizados em estudos sobre contaminação da subsuperfície. Como exemplo de utilização dos lisímetros de sucção, apresenta-se o trabalho de monitoramento realizado no campus da Universidade de Brasília, em Brasília, DF. O local monitorado corresponde a uma área de infiltração de efluentes de fossa séptica. Os resultados obtidos possibilitaram avaliar o funcionamento dos lisímetros e acompanhar a propagação do efluente através do solo. 
Palavras-chave: Água; Subsolo.
 
Evaldo Miranda Coiado, Joana Maria Henklein
A obtenção de dados hidrossedimentológicos exige racionalização de custos com qualidade de resultados. Neste estudo são analisadas as relações entre valores de velocidade e contração pontuais e médias de uma seção de medição visando orientar a redução do número de verticais e medidas em cada vertical. Para um posto fluviosedimentométrico do rio Atibaia, principal afluente do rio Piracicaba/SP, foram realizadas 108 campanhas de medições em 5 anos. Com bases nestes dados foram estabelecidas regressões entre valores médios e pontuais e verificadas as verticais mais apropriadas. Adicionalmente foram testados métodos usuais quanto a sua aplicabilidade. Os resultados obtidos mostram que é possível reduzir o número de verticais e pontos de medições e de amostragens. Permitem ainda orientar estudos em outras seções considerando as características específicas do local estudado. 
 
José Antonio Frizzone, Renato Soliani
Neste trabalho é apresentada uma metodologia para otimizar o posicionamento de pivôs-centrais a serem instalados em pequenas regiões que possuam fronteira irregular. A área a ser irrigada é discretizada e portanto aproximada por uma grade de pontos. Um modelo de programação linear inteira é formulado com o objetivo de maximizar a somatória dos benefícios associados a cada ponto de instalação. Levando-se em consideração a geometria do terreno, é apresentada uma técnica especial para gerar as restrições do modelo de modo a não permitir a superposição das áreas irrigadas de cada equipamento. As soluções são obtidas utilizando-se técnicas de programação linear inteira. Uma das limitações impostas ao modelo aqui desenvolvido, reside no fato de se utilizarem apenas pivôs-centrais de mesmo raio. Desta forma, o modelo aqui apresentado não poderá ser aplicado a projetos que envolvam equipamentos pivôs-centrais rebocáveis. Adota-se ainda a hipótese de que todos os pivôs-centrais possam realizar um giro completo, quando acionados. 
Palavras-chave: Áreas; Fronteira Irregular.
 
Antonio Eduardo LeÃo Lanna, Jorge Victor Pilar
As águas são escassas, tanto sob uma ótica quantitativa como qualitativa, e as obras necessárias para aproveitá-las são geralmente caras. Como os recursos hídricos, e também os econômicos e financeiros, são limitados, os esforços no sentido de um planejamento hídrico racional apresentam um interesse real para a sociedade. Neste trabalho são analisados vários modelos para o planejamento do uso dos recursos hídricos de bacias hidrográficas cujos rios não são regularizados por reservatórios. São utilizadas técnicas simples de otimização linear e apresentados os resultados da aplicação destes modelos à bacia do rio Paracatú, onde preponderam projetos de irrigação. 
Palavras-chave: Sistema; Hídricos; Bacia; Rio; Paracatú.
 
Carlos Eduardo Morelli Tucci
A urbanização aumenta o pico do hidrograma e o volume do escoamento superficial, além de reduzir o tempo de concentração. Para controlar o impacto deste processo através de um planejamento urbano mais adequado é necessário prever estas alterações no hidrograma. A estimativa do escoamento na macrodrenagem é realizada sem os detalhes da densificação urbana, já que o Plano Diretor Urbano geralmente especifica apenas a densidade e o tipo de ocupação. Neste estudo é apresentada a relação entre parâmetros de modelos hidrológicos e de planejamento urbano O modelo hidrológico-hidrodinâmico, IPH4, associado a um Sistema Geográfico de Informações foi utilizado para prever o impacto da urbanização numa macrobacia urbana. O modelo foi aplicado a bacia do Arroio Dilúvio, onde foi ajustado e verificado com dados observados. Com o modelo foram realizados prognósticos de hidrogramas com diferentes tempos de retorno para a situação do Plano Diretor Urbano. Os resultados mostraram que para a enchente de 25 anos ocorrem alguns alagamentos, principalmente devido a obstrução de ponte. 
 
Álvaro José Back, Raul Dorfman, Robin Thomas Clarke
O presente estudo teve como objetivo avaliar o ajuste de modelo de pulsos retangulares de Bartlett-Lewis modificado, aos dados de precipitação horária de Urussanga, SC (latitude 28o 31' S, longitude 49o19' W, e altitude 48.2 m). Foi utilizada a série de 16 anos de dados de precipitação horária observada no ajuste dos parâmetros do modelo para cada mês, assumindo a homogeneidade das características de precipitação dentro do mês. Com os parâmetros ajustados foram simuladas séries de 500 anos de dados de precipitação horária. Observou-se que os parâmetros do modelo refletem a variação sazonal das características da precipitação, e que o modelo ajustado foi capaz de manter as características estruturais da chuva observada nos diferentes níveis de agregação. Nos meses de dezembro a março foi observado maior freqüência e maior intensidade média da precipitação no período da tarde, sendo que o modelo utilizado não considera essa variação diurna nas características da precipitação. 
Palavras-chave: Pulsos; Bartlett.
 
Carlos Eduardo Morelli Tucci, Néstor Aldo Campana
A urbanização aumenta o pico do hidrograma e o volume do escoamento superficial, além de reduzir o tempo de concentração. Para controlar o impacto deste processo através de um planejamento urbano mais adequado é necessário prever estas alterações no hidrograma. A estimativa do escoamento na macrodrenagem é realizada sem os detalhes da densificação urbana, já que o Plano Diretor Urbano geralmente especifica apenas a densidade e o tipo de ocupação. Neste estudo é apresentada a relação entre parâmetros de modelos hidrológicos e de planejamento urbano O modelo hidrológico-hidrodinâmico, IPH4, associado a um Sistema Geográfico de Informações foi utilizado para prever o impacto da urbanização numa macrobacia urbana. O modelo foi aplicado a bacia do Arroio Dilúvio, onde foi ajustado e verificado com dados observados. Com o modelo foram realizados prognósticos de hidrogramas com diferentes tempos de retorno para a situação do Plano Diretor Urbano. Os resultados mostraram que para a enchente de 25 anos ocorrem alguns alagamentos, principalmente devido a obstrução de ponte 
 
AndrÉ Luiz Lopes Da Silveira, Michel Desbordes
Este artigo trata de um modelo urbano chuva-vazão que considera a variabilidade espacial da precipitação, da ocupação do solo e dos caminhos de drenagem na geração de eventos de cheia. O modelo gera automaticamente um histograma tempo-área não linear (para a precipitação média) ao aceitar a entrada distribuída da precipitação. O processo de transferência se completa com o modelo do reservatório linear simples para considerar os efeitos do armazenamento temporário na condução do escoamento. A produção hídrica é distribuída pela realização da separação de escoamentos pixel a pixel nas áreas urbanas, considerando as taxas de impermeabilização. Nas áreas suburbanas foi aplicada uma capacidade de infiltração do solo. O modelo foi concebido com apenas três parâmetros: a velocidade de escoamento de pixel a pixel, a constante do modelo reservatório linear simples e a capacidade de infiltração suburbana. Aplicado à bacia semi-urbanizada do arroio Dilúvio em Porto Alegre, o modelo teve bom desempenho na simulação de cheias freqüentes com duração limitada. Os parâmetros revelaram um caráter pseudo-linear em função de características da precipitação. A importância do histograma tempo-área não-linear foi significativa na reprodução das cheias. 
Palavras-chave: Hidrológico;
 
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ABRHidro - Associação Brasileira de Recursos Hídricos