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Geraldo De Freitas Maciel, Maria Francisca Do Nascimento
Tendo por objetivo validar um código de cálculo com base no modelo de Serre que descreva o fenômeno de ondas de submersão, são apresentados os resultados obtidos de uma série de ensaios experimentais realizados no laboratório de Hidráulica e Saneamento da Feis-Unesp. A simulação física, em laboratório, para representar a ação da massa sólida no meio líquido, é representada por bloco deslizando sobre rampa e incidindo em canal de onda. O modelo numérico foi desenvolvido com base nas equações da ?classe Boussinesq? (sistema Serre). O modelo leva em consideração a aceleração vertical das partículas fluidas, trata os termos de derivadas de ordem superior, anteriormente desprezados por Boussinesq, de modo que na fase de geração, este modelo pode suportar fortes amplitudes relativas de ondas (vizinhanças do ?breaking?). Os resultados obtidos, com os experimentos físicos realizados mostram-se compatíveis comparados com os resultados numéricos, que parecem não ultrapassar o percentual de 10% no erro das amplitudes máximas das ondas medidas no canal. 
 
Rodolfo S. Santana, LuÍs A. Aguirre, Carlos Barreira Martinez
Este trabalho apresenta o resultado da implantação e comissionamento de um sistema de controle para geração automática de perfis de vazão,
aplicáveis a laboratórios de hidráulica. O sistema foi concebido para operar em um circuito fechado de bombeamento de água. A implantação
do sistema de controle baseou-se na instalação de medidores de pressão piezoresistivos, de medidores de nível e de um controlador do tipo PID acoplados a um microcomputador. Equipamentos mais onerosos, como por exemplo válvulas de controle, foram evitados ainda que tecnicamente seu uso fosse possível. O sistema instalado é capaz de garantir um perfil de vazão, definido na forma de hidrógrafas, no circuito de alimentação da bancada de testes. Conforme constatado pelos resultados, mostrados e discutidos, o sistema de controle projetado e instalado consegue reproduzir as hidrógrafas especificadas. As variações de pressão e vazão nos diagramas são inferiores a 4% para aplicações em que o tempo de duração das hidrógrafas se encontra entre 2520 e 5040 segundos. O desempenho do sistema é ainda melhor quando se amplia o tempo de aplicação do hidrograma. 
Palavras-chave: controle; vazão; automático.
 
Henrique Marinho Leite Chaves, Jose Wilson CorrÊa Rosa, Rolando Gaal Vadas, RogÉrio V. T. Oliveira
A regionalização de vazões naturais através do método tradicional de geração de regiões hidrologicamente homogêneas e regressões regionais
apresenta limitações importantes quando os dados hidrométricos disponíveis são escassos, em uma dada bacia. Como este é o caso da maior parte das bacias hidrográficas brasileiras, a precisão deste tipo de regionalização pode vir a ser seriamente comprometida, se tal método for usado. Um método alternativo, que utiliza técnicas de inter e extrapolação automáticas em ambiente SIG, é proposto. Para testar a precisão das duas metodologias, um estudo de caso com dados reais de vazões foi empregado. O método proposto foi superior ao método tradicional (regressão regional), tanto no que diz respeito ao erro médio como ao coeficiente de eficiência de Nash e Sutcliffe (1970). 
Palavras-chave: regionalização; vazão; mínimo.
 
Juan Jose Neiff, C. A. PatiÑo, Y. Zalocar De Domitrovic, S. M. Frutos
Soto marsh is a non forested inland freshwater wetland with a humid subtropical weather and fed by rains and domestic wastes through
the Soto lake. Main hydrological characteristics and the composition of vegetation and soil through which the water circulates are described.
Chemical and biological conditions of water entering and leaving the marsh during dry and rainy periods were compared. Passage through the
marsh reduces BOD5 by 64%, producing an average effluent of 2.2 mg.l-1. Average chlorophyll ?a? concentration was reduces by 76% in relation to value recorded at inflow. During the rainy period, the concentration of chlorides, calcium, potassium and sodium was lower in the leaving of the marsh while in the dry period the concentration of anions and cations was very variable. Our results indicate that Soto marsh functions as a source of nutrients (phosphorus and ammonium) when the concentration of organic matter was high and the concentration of dissolved oxygen was low. In the Soto lake and at inflow of the Soto marsh, phytoplanton was dominated by cyanophyte, specially colonies of Microcystis aeruginosa while at the marsh outlet there were higher proportion of other algae. After passage through the marsh zooplankton abundance decreased specially rotifers populations characteristic of eutrophic environments. Comparing the same vegetation (Salvinia biloba), the number of invertebrates associated with the plants was higher in the lake than in the marsh. This decrease was more marked during the rainy period.  
Palavras-chave: marsh; inputs; chemical; biological.
 
Walter Pereira Vianna Junior, Antonio Eduardo LeÃo Lanna
Em grande parte do Nordeste brasileiro, a ocorrência de períodos recorrentes de escassez hídrica prejudica as atividades econômicas e de
subsistência, provocando êxodo rural e concentração nos grandes centros urbanos. A operação de reservatórios, condicionada aos múltiplos propósitos
do sistema, busca a formação de reservas nos períodos de excesso hídrico para usá-las nos períodos de escassez. Neste trabalho são utilizadas
três regras de operação de reservatórios: regra padrão de decisão; regra padrão de decisão modificada e regra do zoneamento dos reservatórios.
As duas últimas tiveram seus parâmetros obtidos através de um processo de otimização que, iterativamente, simula a propagação das vazões
num sistema de recursos hídricos. Para avaliar o desempenho do sistema em cada simulação são utilizados seis critérios: confiabilidade; elasticidade; vulnerabilidade; número de falhas; somatório dos déficits e somatório do quadrado dos déficits. Procurou-se atender às demandas hídricas de acordo com um critério de prioridade que as dividiu em três categorias: demanda primária; secundária e terciária. A metodologia proposta foi aplicada à bacia do rio Curu, no Ceará, cujo sistema possui seis reservatórios de grande porte, três dos quais são considerados estratégicos no presente trabalho. 
 
Miriam Rita Moro Mine, Carlos Eduardo Morelli Tucci
A operação de um reservatório para geração elétrica busca a maximização do nível e da vazão, o que pode gerar conflitos a montante e jusante do aproveitamento devido às inundações. Para gerenciar estes objetivos conflitantes é necessário um sistema da previsão de afluência de vazão ao reservatório integrado com a sua operação. Este sistema deve minimizar os impactos das inundações e maximizar a produção energética. Neste estudo é apresentada a metodologia de previsão de vazão de afluência em combinação com a operação de uma usina hidrelétrica que atenda os dois objetivos citados. A metodologia proposta utiliza um modelo ARIMA para a previsão de afluência da bacia afluente a montante da entrada do lago, onde os processos possuem maior memória e um modelo semi-conceitual (modelo chuva-vazão IPH II) para a parcela da bacia de contribuição direta ao lago do reservatório. Uma das importantes incertezas da previsão é a previsão da precipitação utilizada no modelo chuva-vazão citado. Neste caso, algumas alternativas foram estudadas: a) a chuva cessa a partir do instante em que se faz a previsão; b) a previsão de chuva é conhecida; c) usa-se uma previsão estocástica de chuva. Associada à previsão, foi desenvolvido um modelo de operação do reservatório que permitisse maximizar a produção de energia e garantir o cumprimento das restrições operacionais de segurança do Reservatório e para a população de montante e jusante. Esta metodologia, apesar de utilizada em específico para o reservatório de Foz do Areia, representa um condicionante freqüente encontrado em diferentes reservatórios energéticos brasileiros. No caso de Foz do Areia, no rio Iguaçu, os resultados mostraram que a previsão realizada permite melhorar o atendimento das restrições e recuperação dos níveis do reservatório. 
 
Antonio Martins Da Costa, Jose Nilson Bezerra Campos, Ticiana Marinho De Carvalho Studart
A crescente demanda por água de boa qualidade em um contexto de limitações na oferta tem motivado à sociedade a pesquisar novos modelos legais e institucionais de gestão de recursos hídricos. A formulação e aperfeiçoamento de modelos que conduzam o processo de alocação de águas a um maior nível de eficiência tem recebido uma especial atenção por parte de pesquisadores e de formuladores de políticas de água. um desses modelos, o mercado de águas, tem sido objeto de muitos debates e polêmicas. O mercado tem sido aplicado em várias partes do mundo, como no Chile, na Austrália e no oeste dos Estados Unidos. O artigo apresenta conceitos teóricos sobre o processo de alocação e realocação de águas e apresenta um modelo no qual o mercado de águas está inserido. 
 
Abelardo Antônio De Assunção Montenegro, Rae Mackay, Suzana Maria Gico Lima Montenegro
A necessidade de irrigação para a prática da agricultura no nordeste do Brasil e a irregularidade e pouca disponibilidade de águas superficiais em algumas áreas, além da baixa incidência de estruturas hídricas para o seu aproveitamento, colocam as águas subterrâneas como única alternativa para suprimento de água. No entanto, grande parte da região nordeste é composta por formações do tipo cristalino, com limitada capacidade de armazenamento e dificuldades de extração de grandes vazões dos mesmos. Por essa razão, a agricultura familiar, ou agricultura em pequena escala, vem se desenvolvendo no vales de rios, na maioria intermitentes, aproveitando águas subterrâneas dos aqüíferos aluvionares. A vulnerabilidade desses sistemas à salinização, com prejuízos ao solo, água subterrânea e produtividade das culturas, exige a aplicação de ferramentas de diagnóstico, para que medidas de controle, ou do manejo da irrigação possam ser propostas. Esse trabalho apresenta metodologia de análise estocástica espacial de fluxo de água e transporte de soluto na zona não saturada aplicada a análise de risco de salinização. Como estudo de caso, enfoca-se um lote de uma área irrigada sobre aluvião no Agreste do Estado de Pernambuco. Exemplos de aplicação e potencialidades de uso da metodologia são apresentados. Destaca-se a necessidade de obtenção de mais dados de campo para a efetiva aplicação da metodologia. A análise estocástica apresentada pode ser aplicada a análise de outros problemas de risco de contaminação da água no solo. 
 
Fernando Das Graças Braga Da Silva, Hans George Arens, Lunalva Azevedo Neves
Em muitas aplicações da engenharia, as condições operacionais não permitem que uma bomba centrífuga opere com rotações indicadas nos catálogos ("padronizadas"). Nesses casos alguns profissionais da área têm dificuldades para obter uma estimativa confiável das curvas de desempenho H(Q) e NPSH(Q) para a rotação n escolhida. No artigo mostra-se que a utilização dos pontos homólogos fornece bons resultados apenas para a estimativa da curva H(Q) e que essa metodologia não pode ser aplicada na a determinação da curva NPSH(Q), exceto sob determinadas condições restritivas. 
 
Antonio Eduardo LeÃo Lanna, Gilles Hubert, Jaildo Santos Pereira
A legislação brasileira estabelece que os planos de recursos hídricos deverão ser elaborados aos níveis nacional, estadual e de bacias hidrográficas, sendo que este último pode ainda ser de rios de domínio estadual ou federal. Partindo de uma análise da legislação, o presente artigo apresenta como estes planos estão sendo elaborados nos diversos Estados, discute algumas alternativas de integração e, finalmente, baseado na recente experiência francesa de elaboração dos SDAGE e SAGE, apresentado em artigo anterior pelos mesmos autores, faz algumas recomendações para o processo de planejamento de recursos hídricos no Brasil. 
 
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ABRHidro - Associação Brasileira de Recursos Hídricos