Publicações
Busca em Artigos por:

 

Aldo Pacheco Ferreira, Cynara De Lourdes Da Nóbrega Cunha, Paulo César Colonna Rosman
Neste trabalho é apresentada uma contribuição para o desenvolvimento da capacidade de previsão de um modelo de qualidade de água a ser utilizado como instrumento tecnológico capaz de avaliar impactos do lançamento de carga poluidora. O modelo de qualidade de água faz parte do Sistema de Base Hidrodinâmica Ambiental, denominado SisBAHIA®, e considera os ciclos do nitrogênio e do fósforo e o balanço de oxigênio, além da temperatura e da salinidade. Considerando que o modelo desenvolvido permite várias soluções, o trabalho apresenta o desenvolvimento de vários modelos simplificados e, posteriormente, aumentando o nível de complexidade, um modelo abrangente capaz de avaliar as condições de qualidade da água de um sistema hídrico a partir do lançamento de uma carga de poluente. A aquisição dos níveis de confiabilidade foi feita através da comparação com resultados analíticos, levando em consideração diferentes níveis de complexidade. Os resultados obtidos pelo modelo mostram uma excelente concordância com as soluções analíticas. 
 
Andre Maciel Netto, Antônio Celso Dantas Antonino, Celme Torres Ferreira Da Costa
Ensaios de deslocamento de líquido miscível em colunas de solo em laboratório foram utilizados na caracterização hidrodispersiva de três amostras de solo com diferentes classes texturais: areia franca, franco argilo arenosa e arenosa, de um solo Aluvial das margens do Açude Cajueiro no semi-árido do Brasil. Os ensaios compreendem o deslocamento de um pulso de 1/2 volume de poros da solução de CaCl2 a 0,01 M em colunas de solo sob condições de saturação e fluxo em regime estacionário. Os parâmetros hidrodispersivos foram obtidos utilizando o ajuste da solução analítica da equação da convecçãodispersão, CDE (v, D) e da equação da convecção-dispersão a duas frações de água, CDE- MIM (v, D, ? e ?) aos pontos da curva de eluição experimental, utilizando o programa CXTFIT 2.0. 
 
David Manuel Lelinho Da Motta Marques, Luciana De Souza Cardoso
Das dezoito lagoas/lagunas que compõem o Sistema Lagunar de Tramandaí, seis lagoas do Litoral Norte do RS e o Complexo Estuarino-Lagunar Tramandaí-Armazém foram selecionadas para este estudo. O objetivo deste trabalho foi o de fornecer subsídios para o gerenciamento deste ecossistema, através das relações entre as variações espaço-temporais da comunidade zooplanctônica com aspectos de qualidade da água. As amostragens foram efetuadas em dezessete pontos ao longo deste sistema no período de outono, inverno e primavera de 1996. Além da análise do zooplâncton, amostras de água foram tomadas concomitantemente para análise das variáveis físico-químicas utilizadas no cálculo do índice de qualidade de água (IQA) preconizado pela ?National Sanitation Foundation? (NSF). Os valores de IQA foram geralmente decrescentes do Norte em direção ao estuário nas três estações do ano, evidenciando a existência de um gradiente espacial. Aproximadamente 87 espécies constituíram a riqueza da comunidade zooplanctônica destas lagoas. O predomínio do microzooplâncton (protistas e rotíferos) na comunidade foi característico para este sistema lagunar, com espécies indicadoras das variações ambientais. Espécies de rotíferos foram indicadoras de variações espaciais do IQA durante o outono (Brachionus calyciflorus) e inverno (Keratella tropica), enquanto que ciliados durante a primavera (Tintinnidium sp2.). 
 
José Roberto Gonçalves De Azevedo, Nilo De Oliveira Nascimento, Vanessa CanÇado
Este artigo apresenta simulações objetivando a criação de uma taxa sobre os serviços de drenagem urbana. A cobrança ocorre via custo médio de implantação e manutenção. A utilização do custo médio é uma forma de rateio dos custos do sistema entre seus usuários que possibilita o autofinanciamento dos serviços. Na demonstração empírica da taxa utiliza-se como base de cobrança uma bacia hidrográfica hipotética. Os cenários de impermeabilização máxima e de adensamento da bacia são definidos a partir da legislação urbana do município de Belo Horizonte e de seu adensamento real. Estes são utilizados para o dimensionamento dos sistemas de drenagem e para a definição da magnitude da taxa a ser cobrada. Além do sistema clássico, analisam-se os custos de uma tecnologia alternativa de drenagem, o reservatório de detenção no lote. 
 
Eliane A. Denig, Jonas Teixeira Nery, Luiz C. De Azevedo, Maria De Lourdes Orsini Fernandes Martins
A bacia do rio Uruguai drena aproximadamente 177.000km², de área brasileira, possuindo uma extensão total de 2.200km, dos quais 1.516km em terras brasileiras. O objetivo deste trabalho foi estudar a variabilidade da precipitação pluvial diária, mensal, anual e interanual dessa bacia. Foram utilizadas 50 séries pluviométricas (período de 1972 a 2001), dados cedidos pela Agência Nacional de Águas (ANA). Foram calculadas a freqüência de dias com chuvas, a média e desvio padrão da precipitação (séries mensais e anuais), correlação linear em função da distância, além da anomalia da precipitação, para alguns anos de eventos El Niño e La Niña. A precipitação pluvial anual média oscilou entre 1400mm (a jusante) e 1700mm (a montante), com maiores valores (1900mm) na parte central dessa bacia. A precipitação pluvial nessa bacia apresenta significativa correlação com os eventos El Niño e La Niña. 
 
Ivaltemir Barros Carrijo, Luisa Fernanda Ribeiro Reis
O crescimento desordenado das cidades, aliado à falta de financiamento para o setor de saneamento básico, tornaram os sistemas de abastecimento de água complexos e de difícil operacionalidade. A operação eficiente do sistema é uma ferramenta fundamental para que sua vida útil se prolongue o máximo possível, garantindo o perfeito atendimento aos consumidores, além de manter os custos com energia elétrica e manutenção dentro de padrões aceitáveis. Para uma eficiente operação, é fundamental o conhecimento do sistema, pois, através deste, com ferramentas como modelos de simulação hidráulica, otimização e definição de regras operacionais, é possível fornecer ao operador condições ideais para a operação das unidades do sistema, não dependendo exclusivamente de sua experiência pessoal, mantendo a confiabilidade do mesmo. Este trabalho propõe o desenvolvimento de um modelo computacional direcionado ao controle operacional ótimo de sistemas de macro distribuição de água potável, utilizando o simulador hidráulico EPANET2, os algoritmos genéticos multiobjetivo como ferramenta para a otimização e o aprendizado de máquina para extração de regras operacionais para o sistema.O modelo foi aplicado em uma parte do macro sistema distribuidor de água da cidade de Goiânia e os resultados demonstraram que podem ser produzidas estratégias operacionais satisfatórias para o sistema em substituição ao julgamento pessoal do operador. 
 
Edevar Luvizotto Junior, Lubienska Cristina Lucas Jaquie Ribeiro
Na busca por regras operacionais otimizadas, para sistemas de abastecimento de água que se beneficiam da utilização de bombas de rotação variável, desenvolveu-se um modelo computacional para simulações em período extensivo capaz de estabelecer velocidades ótimas de rotação da bomba satisfazendo a objetivos pré-estabelecidos. O modelo computacional, Híbrido, usa um Modelo de Otimização como gerador e controlador das variáveis de decisão baseado nos Algoritmos Genéticos, em conjunto com um Modelo Hidráulico de simulação de operação de redes hidráulica a condutos forçados. No exemplo de aplicação apresentado objetivou-se a redução de consumo de energia elétrica, garantindo as pressões mínimas de serviço, comprovando a eficiência e eficácia da ferramenta proposta. 
 
Adelena Gonçalves Maia, Swami Marcondes Villela
Este trabalho tem como objetivo principal abordar a importância da estimativa do volume de sedimento acumulado em um reservatorio para o estudo do seu planejamento e operação. Atualmente, no Brasil, poucos são os reservatórios que mantêm as suas curvas cota vs. área vs. volume atualizadas, fazendo com que o volume d?água acumulado no reservatório, levantado através da leitura de régua limnimétricas, seja superestimado. Desta forma, se faz necessário o levantamento do volume de sedimento acumulado nos reservatórios, através da utilização de modelos de transporte e deposição de sedimento, ou mesmo com a utilização de levantamento batimétricos. Este trabalho apresenta alguns dos modelos que atualmente são utilizados para a estimativa do assoreamento de reservatórios e demonstra a necessidade de se levantar um maior número de dados sedimentométricos para a utilização de modelos que se baseiam na dinâmica dos fluidos computacional. Na fase de estudo de viabilidade de implementação de um reservatório a consideração da redução do volume útil também é um importante fator a ser considerado no estudo da viabilidade econômica do empreendimento. Por fim, o que se pretende com este artigo é incitar os hidrólogos brasileiros a considerar o fenômeno do assoreamento nos modelos que trabalham com o planejamento e operação de reservatórios. 
 
Cleverson De Freitas, Eloy Kaviski, Heinz Dieter Oskar August Fill, Marcia Regina Chella, Miriam Rita Moro Mine
A Agência Nacional de Energia Elétrica ? ANEEL propõe que a energia assegurada das pequenas centrais hidrelétricas ? PCHs seja calculada através da média das vazões médias mensais, censuradas pelo engolimento máximo da usina sobre um período máximo de 30 anos (ANEEL, 2001). A Agência Nacional de Águas ? ANA propõe que a energia assegurada seja determinada pelo valor incremental da máxima demanda que o sistema pode atender na repetição da série histórica de vazões (BRASIL, 2002). No caso de pequenas usinas hidrelétricas a fio d?água, isso equivale a usar a média das vazões afluentes censuradas sobre o período crítico do sistema, multiplicada pela produtividade da usina. Este artigo avalia os métodos para cálculo da energia assegurada sugeridos pela ANEEL e pela ANA, com base em um método analítico desenvolvido por Fill (1989), que determina o ganho da energia garantida de um sistema elétrico integrado proporcionado pela adição de uma usina hidrelétrica, para um dado nível de confiabilidade. Esta avaliação é feita através do cálculo da energia assegurada de quatorze PCHs, localizadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, pelos critérios da ANEEL e da ANA, comparando-os com os ganhos incrementais obtidos pelo método analítico proposto por Fill, para níveis de confiabilidade correspondentes a tempos de recorrência de 120 e 50 anos. O método proposto pela ANA levou a valores de energia assegurada compatíveis com os da energia garantida incremental, mantendo estável a confiabilidade do sistema. Por outro lado, o método da ANEEL conduziu a valores de energia assegurada significativamente superiores aos da energia garantida e, com isso, a confiabilidade do sistema foi diminuída. 
 
Ana Ines Borri Genovez, Edevar Luvizotto Junior, José Gilberto Dalfré Filho
O problema de cavitação nas estruturas hidráulicas é particularmente importante e em especial, as áreas superficiais devem ser resistentes. Em muitos casos, o dano provocado é tão grande que reduz a vida útil da obra e também obriga a longos períodos de interrupção de funcionamento. A erosão provocada por este fenômeno vem acompanhada de outros efeitos indesejáveis que são as vibrações estruturais e o ruído acústico. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um equipamento que permita avaliar o desgaste ocasionado pela cavitação em amostras de concreto empregados em estruturas hidráulicas. Um banco de ensaio foi montado utilizando bomba de deslocamento direto e bomba centrífuga. O emprego da bomba de deslocamento direto permitiu o desenvolvimento da cavitação. O equipamento mostrou-se adequado para a realização de ensaios de resistências de concretos, obtendo-se dano nas amostras com tempos de ensaio muito menores que os necessários com outros dispositivos permitindo, portanto, economia de energia e mão de obra. O uso da bomba centrífuga não foi adequado. Conclui- se que para obtenção de desgaste nas amostras de concreto é necessária uma combinação de tempo de ensaio, características da amostra (resistência e componentes) e valores apropriados do índice de cavitação. Os testes com amostras de concretos especiais são necessários para definir a melhor performance e poder empregar com eficiência tanto na construção como no reparo das estruturas sujeitas a este tipo de situação. 
 
Página: 1  2  3  4  5  6  7  8  9  10  11  12  13  14  15  16  17  18  19  20  21  22  23  24  25  26  27  28  29  30  31  32  33  34  35  36  37  38  39  40  41  42  43  44  45  46  47  48  49  50  51  52  53  54  55  56  57  58  59  60  61  62  63  64  65  66  67  68  69  70  71  72  73  74  75  76  77  78  79  80  81  82  83  84  85  86  87  88  89  90  91  92  93  94  95  96  97  98  99  100  101  102  103  104  105  106  107  108  109  110  111  112  113  114  115  116  117  118  119  120  

PESQUISAR
Artigo:

 
Autor:

 

ABRHidro - Associação Brasileira de Recursos Hídricos