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Jose Nilson Bezerra Campos, JoÃo Fernandes Vieira Neto, Eduardo Savio Passos Rodrigues Martins
No artigo estimam-se oito indicadores de vulnerabilidade dos sistemas hídricos que abrangem estruturas de fortalecimento do meio contra a ocorrência de secas hidrológicas e climatológicas. Tomou-se como
caso estudo as bacias hidrográficas do estado do Ceará. Para estimar os indicadores, o estado foi dividido em onze unidades de planejamento formadas por conjuntos de pequenas bacias hidrográficas ou sub-bacias do rio Jaguaribe. A partir dos indicadores,
sugerem-se políticas de fortalecimento das unidades de planejamento para convivência com as secas, ou para a busca de um desenvolvimento sustentável. Foi ainda estudado um Índice de Vulnerabilidade Global, que resume o conjunto dos oito indicadores. O
horizonte do estudo foi o ano 2020.  
 
Carlos Eduardo Morelli Tucci, Eduardo Mário Mendiondo
Neste segundo artigo apresenta-se a bacia vertente como ponto de partida da avaliação das escalas dos processos hidrológicos. As vertentes hidrográficas são áreas representativas, buscando o
entendimento dos processos para as micro e macroescala observacionais, isto é, os ecossistemas mais próximos das formulações realizadas nas escalas locais e globais, respectivamente. A dinâmica das vertentes apresenta uma diversidade de processos
ligada a uma natureza multivariada dos fenômenos físicos, químicos, biológicos e antrópicos. A geração do escoamento é examinada, desde a hipótese de Horton e Hewlett, até as concepções de caminhos
preferenciais. Estes elementos são discutidos através de dados de campo do Arroio Turcato, Rio Potiribu, RS. 
 
Anamaria M. Miotto, Carlos A. Galerani, Elaine A. Merenda, Roberto Cruz Lessa
O posicionamento de embarcações em trabalhos de batimetria ou medida de vazão realizados em seções transversais de rios, é
uma necessidade básica e se constitui numa dificuldade adicional.
O método para determinar a posição da embarcação depende, principalmente, da largura do rio, velocidade da corrente e se a
tomada de dados é feita de forma pontual ou contínua. Para rios de médio e grande portes a realização dos trabalhos com o barco em
movimento torna o procedimento mais rápido e eficiente, porém o posicionamento da embarcação (posicionamento dinâmico) se torna
uma tarefa bem mais complexa. O principal objetivo deste trabalho foi
desenvolver uma metodologia de posicionamento dinâmico utilizando um distanciômetro eletrônico com coleta automática de dados (estação total). Para atingir o objetivo do trabalho desenvolveu-se uma interface, baseada nas informações do fabricante da estação total, para permitir a conexão da mesma com um microcomputador compatível com a linha IBM-PC. Desenvolveu-se também os softwares necessários para a conversão e o tratamento dos dados. Numa segunda etapa desenvolveu-se um estudo da precisão do posicionamento dinâmico em função da distância e velocidade do móvel. Os dados obtidos nos levantamentos de campo mostraram que a estação total utilizada executa uma medida a cada 2,3 s quando não ocorre nenhum problema de comunicação entre ela e o computador. A perda de sinal pode ocorrer quando o prisma não estiver orientado corretamente para o distanciômetro, quando ocorre vibração no móvel ou então a velocidade de deslocamento é excessiva. Nesse caso o intervalo de tempo entre dois posicionamentos consecutivos pode aumentar em demasia.
Os ensaios foram feitos com velocidades de deslocamento variando de
0,00 a 0,88 m/s. Com base nesses dados chegou-se à uma correlação linear do erro com a velocidade média dos prismas. Através
dessa correlação corrigiu-se o erro cujos valores médio e máximo são,
respectivamente, 0,024m (0,07%) e 0,18m (1,17%). O posicionamento dinâmico através de distanciômetros eletrônicos se mostrou eficiente, preciso e versátil. Através desse método de posicionamento pode-se obter a trajetória e a velocidade do móvel em
intervalos de tempo médio de 2,6 s, com redução de tempo e pessoal e com um grau de precisão geralmente superior aos conseguidos pelos métodos tradicionais, além de não exigir qualquer preparo antecipado da seção a ser estudada. A automação do processo de medida é
um fator altamente positivo pelo fato de eliminar os erros grosseiros.
No método apresentado o erro cometido no posicionamento dinâmico não é função da distância, ao contrário do que ocorre com o
método da triangulação. A velocidade de deslocamento e a distância máxima que a estação pode medir são fatores limitantes do método estudado. 
Palavras-chave: dinâmico; eletrônicos.
 
JoÃo Addad
De 1945 a 1990, a área de cobertura de Mata Atlântica do sul da Bahia foi reduzida de 85,36% para 6,04%. Este desmatamento aumentou a taxa de erosão dos solos e a carga sedimentar nos rios. Uma conseqüência deste processo foi a intensificação do efeito molhe hidráulico de desembocaduras na costa, por uma água com maior carga de argilas, mais eficiente em interromper e causar a retenção de areia trazida pela deriva litorânea, nos deltas de vazante. Ao longo do
litoral de Alcobaça, isto foi evidenciado pela distribuição de minerais frágeis, grãos de mica e cianita, exclusivamente ao redor da
desembocadura e por padrões granulométricos descontínuos nas suas
proximidades. Um processo erosivo se estabeleceu, reajustando a linha de costa à nova capacidade de interrupção da deriva do
molhe hidráulico, chegando a uma média de 0,5m e um máximo de 4,0m de erosão total após 10 meses de observações. 
Palavras-chave: fluviais; erosão.
 
Alexandre Moreira Baltar, Antonio L. Rolim Junior, ClÊnio De Oliveira Torres Filho, José Almir Cirilo, José Roberto Gonçalves De Azevedo
Este trabalho apresenta um sistema integrado de análise hidrológica criado para aperfeiçoar o desenvolvimento de estudos específicos e planos de recursos hídricos para bacias hidrográficas.
O sistema inclui os seguintes componentes:
? banco de dados: registros diários e mensais de precipitações em 472
postos de Pernambuco e vizinhanças a partir de 1911; registros de cotas e vazões nos rios; séries-históricas de evaporação, temperatura, umidade do ar e velocidade de ventos; informações
geográficas;
? processadores de informações hidrológicas: analisadores de dados
hidrológicos, calibração e simulação do comportamento de bacias, simulação da operação de reservatórios;
? pós-processadores. 
 
ClÊnio De Oliveira Torres Filho, Fabio A. G. C. Da Cunha, José Almir Cirilo, Maria Carolina Da Motta Agra, Rui De A. Sampaio Junior
Este trabalho apresenta o subsistema de informações aos usuários, parte de um sistema de informações de recursos hídricos desenvolvido para dar suporte à gestão da água no Estado de Pernambuco. Esse
sistema tem sido estruturado para receber e divulgar, entre outros dados, todas as informações sobre reservatórios, poços, redes
hidrometeorológicas, qualidade das águas, demandas, usuários, características fisiográficas e sócio-econômicas das bacias hidrográficas e dos municípios do Estado.
Grande parte das informações sobre cerca de 900 reservatórios e 9.000 poços do Estado foram inseridas no sistema. O objetivo desse
subsistema é democratizar as informações, implantando-as em todos os municípios e nas empresas públicas do setor via INTERNET,
para promover a gestão participativa da água. 
 
Carlos Eduardo Morelli Tucci, Eduardo Mário Mendiondo
Os processos hidrológicos apresentam comportamentos distintos de acordo com a escala do sistema. A escala dos processos hidrológicos pode ser discutida através de três elementos contextuais: ?Disciplinar, Histórico e Conceitual? (Matriz DHC). Devido à enorme complexidade, os elementos para abordar esses contextos precisam de enfoques tanto de natureza qualitativa como quantitativa. Numa série de três artigos, este trabalho analisa os aspectos qualitativos: discreto,
relativista, dominante, de complexidade, sistêmico e transdisciplinar; e oito aspectos quantitativos, que incidem nos problemas práticos de escalas hidrológicas. Quatro aspectos quantitativos são comuns às
geociências: escala observacional e escala de flutuação, hierarquias escalares, transição escalar e heterogeneidades. Os outros quatro
são específicos ao âmbito da simulação hidrológica: incertezas nas previsões, universalidade nas equações de escoamento, parâmetros constitutivos, e sensibilidade às condições iniciais. Para concluir, é
apresentado como estes aspectos retratam a dialética quali e quantitativa, com ênfase no processo de transformação chuva-vazão e os métodos de abordagem na micro, meso e macro-escala hidrológica. 
Palavras-chave: escalas hidrológicas;
 
Carlos Eduardo Morelli Tucci, Eduardo Mário Mendiondo
Neste terceiro artigo, utilizando a combinação das abordagens de Horton, Hewlett-Dunne e de caminhos preferenciais é introduzida uma nova geração de hipóteses, dentro da teoria de escala hidrológica, de
forma ampla e envolvendo os seus aspectos quali-quantitativos. Este artigo explora a hipótese integradora de processos, baseado em três princípios: de funcionalidade, de transição escalar e de proximidade. Estes princípios fazem uso dos caminhos preferenciais do fluxo como meios de integração da dinâmica de multiescala, identificam a mudança no agrupamento de atributos a partir da escala pontual para a escala espacial e levam em conta os elementos necessários para modelação
matemática.  
Palavras-chave: escalas hidrológicas;
 
Carlos Eduardo Morelli Tucci, Robin Thomas Clarke
As modificações naturais e artificiais na cobertura vegetal das bacias hidrográficas influenciam o seu comportamento hidrológico. Essas alterações produzem os mais variados impactos sobre o meio ambiente e a disponibilidade dos recursos hídricos. Esse artigo revisa o conhecimento científico sobre o assunto e descreve os principais impactos do uso do solo sobre o escoamento. Os estudos experimentais existentes mostram claramente que existe aumento do
escoamento médio com o desmatamento em pequenas bacias hidrográficas bacias rurais, no entanto não existem resultados
consistentes sobre médias e grandes bacias. 
Palavras-chave: impactos; vegetal; escoamento.
 
Paulo Roberto Maciel Lyra
No presente trabalho descrevem-se as hipóteses simplificadoras do modelo matemático investigado, que governa o escoamento de um fluido "ideal" em canal retangular, e o desenvolvimento teórico das formulações numéricas propostas para solução do referido modelo. Diversas ferramentas numéricas desenvolvidas originalmente no contexto do estudo de fluidos compressíveis em aerodinâmica são estendidas para solução das equações que regem a hidrodinâmica em canais aberto. Estas estratégias englobam, entre outras, a utilização da formulação "edge-based" do método dos elementos finitos (MEF) e a incorporação de métodos de alta-resolução para a captura de descontinuidades que se baseiam nos métodos "upwind" de discretização. No desenvolvimento dos métodos de alta-resolução faz-se uso do conceito de "Local Extremum Diminishing" (LED) ou da estratégia denominada MUSCL (Monotonic Upstrean Centered Schemes for COnservation Laws) para estender o método de "upwind" de primeira ordem de Roe. Uma avaliação do desempenho das formulações propostas no estudo de escoamentos supercríticos em canais é apresentada no final deste trabalho, onde utiliza-se ainda um procedimento de adaptabilidade de malhas versão H (redefinição de malhas ou subdivisão dos elementos para melhorar a precisão dos resultados. 
Palavras-chave: escoamento;
 
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ABRHidro - Associação Brasileira de Recursos Hídricos