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AndrÉ Luiz Lopes Da Silveira, Andrea De Oliveira Germano, Carlos Eduardo Morelli Tucci
O uso de modelos hidrológicos precipitação-vazão para estimativa de hidrograma de projeto em bacias urbanas é freqüente devido a falta de dados de vazão observados e pela alteração das características das bacias. O modelo hidrológico IPH II tem sido utilizado por vários profissionais em recursos hídricos para estimativa de hidrogramas de cheias em bacias urbanas. No entanto, uma das principais dificuldades na sua utilização é a estimativa dos seus parâmetros dentro dos diferentes cenários. Neste estudo são utilizados dados hidrológicos de 28 bacias urbanas em 6 cidades brasileiras, representando eventos de cheia. Com base nessas informações e nas características das bacias, o modelo foi ajustado aos eventos mencionados. Com uma análise dos prognósticos e da variabilidade dos parâmetros foi possível orientar o uso deste modelo para outras bacias brasileiras. 
Palavras-chave: Bacias; Urbanas.
 
Benedito Pinto Ferreira Braga Junior, Mario Thadeu Leme De Barros, Paulo Sérgio Franco Barbosa
A complexidade do sistema hidroelétrico interligado brasileiro envolve, no planejamento de sua operação, a consideração de diferentes níveis temporais. O Grupo Coordenador da Operação Interligada (GCOI) para a região sul/sudeste tem utilizado três horizontes de tempo para o planejamento da operação: longo prazo (5 anos), médio prazo (1 ano) e curto prazo (1 semana). O planejamento de longo prazo, ou plurianual, tem o mês como intervalo de discretização e objetiva a determinação de uma política de operação que minimize o custo esperado de complementação térmica. O planejamento de médio prazo, utiliza o mês como intervalo de discretização temporal, e visa a desagregação do total de geração hidráulica para cada usina individualizada. O planejamento de curto prazo ou pré-despacho, faz o acoplamento entre o planejamento da operação semanal e a operação em tempo-real. Tem portanto, horizonte semanal com discretização horária. Apresenta-se neste trabalho o SISCOM (Sistema Computadorizado de Apoio ao Planejamento da Operação Hidroelétrica). Este sistema é constituído por um modelo de otimização que, em função das restrições informadas pelo usuário, determina a política operacional ótima no horizonte de médio prazo. O SISCOM é um sistema interativo e conversacional que possibilita, de forma gráfica e eficiente, a comunicação entre o usuário e o microcomputador. O sistema possibilita a verificação da política ótima para diferentes cenários hidrológicos e cenários de demandas energéticas. Um modelo de previsão de afluências, estocástico a nível mensal, do tipo ARMA (1,1) faz a previsão de afluências para um mês à frente. Uma aplicação do SISCOM para a bacia do rio Paranapanema e outra para a bacia do rio Paranaíba são apresentadas com vistas à ilustração das potencialidades do sistema. 
Palavras-chave: Sistema; Hidroelétricos.
 
Airton Fontenele Sampaio Xavier, Maria AssunÇÃo Faus Da Silva Dias, Pedro Leite Da Silva Dias, Teresinha De Maria Bezerra S. Xavier
O artigo trata da previsão da chuva no Ceará, no Semestre 1 (Janeiro-Junho) e no quadrimestre usualmente mais chuvoso (Fevereiro-Maio), via modelos estocásticos. Considera-se em particular a chuva para Fortaleza e Acaraú, no litoral, e Quixeramobim, no sertão central. Entram como covariáveis nos modelos lineares de previsão: a TSM (temperatura da superfície do mar) no Atlântico e Pacífico, as componentes meridional e zonal da \\\\\\\"pseudo-tensão\\\\\\\" do vento no Atlântico, o índice de oscilação Sul e a atividade solar, no último bimestre de cada ano anterior (Novembro-Dezembro) e em Janeiro. Foram obtidos elevados percentuais de explicação da variância, em especial no caso das localidades situadas no litoral. Deve-se registrar que a \\\\\\\"pseudo-tensão\\\\\\\" do vento revelou-se um fator importante no contexto dos modelos de explicação e/ou previsão; assim, o enfraquecimento da sua componente meridional, junto à costa do Nordeste brasileiro, associa-se muito nitidamente à descida abaixo da linha do equador da ZCIT (zona de convergência intertropical), fenômeno este, em geral responsável por chuvas regulares na área, principalmente na faixa litorânea norte. Desenvolveu-se metodologia para obter a posição média da ZCIT, cada mês, a partir da componente meridional do vento na bacia atlântica; no caso, correspondendo à confluência ao nível do mar dos alísios que usualmente sopram de NE e SE. 
Palavras-chave: Nordeste; Chuva; Ceará.
 
Maria V. R. Ballester, E.s. Ferraz, F. F. Ferraz, Luiz Antonio Martinelli, Luiz Antonio Martinelli
O objetivo central desse trabalho é o desenvolvimento de uma metodologia para determinação de áreas sujeitas à inundação, que seja acessível à prefeituras e órgãos de Defesa Civil através do uso de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). A combinação de dados hidrológicos e topográficos através de um SIG, permitindo a incorporação simultânea de aspetos espaciais e temporais na análise do regime de inundações, possibilitou a caracterização destes eventos de maneira rápida na cidade de Piracicaba. A metodologia utilizada nesse trabalho é simples e pode ser aplicada em outras áreas sujeitas à inundação, de modo a obter informações detalhadas e precisas que podem auxiliar no entendimento e planejamento da ocupação dessas regiões. 
Palavras-chave: INUNDADAS; PIRACICABA; SISTEMA.
 
Luciano Laybauer
Foi avaliado o incremento das concentrações de metais pesados (Cu, Pb, Zn, Fe e Al) e as variações de pH, condutividade, temperatura e sólidos em suspensão nas águas superficiais das Minas do Camaquã - RS, decorrente do lançamento de efluentes e rejeitos da mineração de cobre no período de 1980 a 1993. Os gradientes espaciais de concentração média são positivos, estatisticamente significativos e as mudanças mais relevantes do ponto de controle (\"background\") da área para a região impactada são as seguintes: Cu aumenta sua concentração até 5 vezes, Zn aumenta até 2 vezes, Fe aumenta até 2,5 vezes e o Al aumenta em torno de 3 vezes. O Pb é a única exceção e apresenta concentrações médias baixas e homogêneas ao longo de toda a sub-bacia. O pH, a condutividade e os sólidos em suspensão também aumentam seus valores de forma significativa. A temperatura, entretanto, apresenta uma pequena variação ao longo da drenagem. A atividade mineira causa aumento nos teores naturais de Cu, Fe, Al e Zn, assim como nos valores de pH, condutividade e sólidos em suspensão na água. O impacto desta atividade é evidenciado tanto através do acréscimo significativo das concentrações médias, quanto por altos valores de dispersão na região sob influência da mineração, o que é característico de influência antrópica. 
 
Benedito Pinto Ferreira Braga Junior, Paulo Sérgio Franco Barbosa, Paulo Takashi Nakayama
Recursos hídricos desempenham um papel fundamental no desenvolvimento de qualquer sociedade,
em especial no terceiro mundo. Excesso ou deficit deste precioso e vital recurso são igualmente
problemáticos e merecem a atenção de qualquer governo responsável. Igualmente importante é a
qualidade da água. O conceito de desenvolvimento sustentável colocou em questão os métodos desenvolvimentistas baseados em um único objetivo, qual seja, a eficiência econômica. De acordo com este conceito o desenvolvimento é um processo de mudança no qual a explicitação de recursos, o direcionamento de investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico, e as mudanças institucionais estão em harmonia e propiciam o aumento do potencial de atender as necessidades
e aspirações humanas do presente sem comprometer a capaciade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades. É dentro deste contexto de sustentablidade que o planejamento e a gestão integrada de recursos hídricos devem ser discutidos e analisados. O adjetivo integrado indica que os aspectos de qualidade e quantidade devem ser considerados em conjunto e que o recurso hídrico é parte de um sistema regional onde outras interfaces de setores correlatos (por exemplo: transportes, saúde pública, defesa civil, agricultura e outros) devem ser adequadamente consideradas. Neste trabalho são discutidas as ferramentas disponíveis na área tecnológica para o adequado planejamento e gestão integrada de recursos hídricos. Apresenta-se a chamada análise de sistemas de recursos hídricos através da qual sistematiza-se o processo de planejamento com elementos quantitativos. Trata-se inicialmente, por razões histórico-didáticas, do problema de objetivo único destacando-se as técnicas de otimização e simulação. A seguir, apresentam-se as dificuldades enfrentadas por estas técnicas e os recentes avanços na implementação de metodos
de planejamento quantitativo com múltiplos objetivos. Os Sistemas de Suporte à Decisão (SSD) são finalmente introduzidos como o estágio mais recente de utilização destas técnicas de maneira amigável ao tomador de decisão. 
Palavras-chave: Recursos; hídricos;
 
Alex Mauricio Araujo, Thiago Tinoco Pires
Um sistema computacional bidimensional
integrado na profundidade (2DH), adaptado e desenvolvido
pelo GMFA/UFPE, foi usado para tentar
simular a circulação e o associado transporte hidrodinâmico
induzido pelas marés na bacia do
Pina, componente do sistema estuarino da cidade
do Recife-PE. O propósito desse estudo foi o de
avaliar alterações, ainda em caráter exploratório, no
padrão da circulação e do transporte, causados por
diferentes amplitudes de marés (sizígia e quadratura).
Em todas as simulações foram utilizados treze
instantes de tempo com intervalos de 1 hora para a
observação dos campos de velocidades e de
transporte, produzidos durante um ciclo completo
da maré correspondente. Como resultado qualitativo
geral, obteve-se configurações de circulação
hidrodinâmica indicativas de afluxos e refluxos pela
bacia de acordo com a situação da maré. Na simulação
do transporte hidrodinâmico, a configuração
geral dos resultados obtidos, no caso de lançamento
de um poluente fictício no contorno forçante de
maré, ratificou as respostas do modelo hidrodinâmico
através de uma dinâmica de manchas de
concentrações indicativas de intenso espalhamento
pela maré, comparativamente com os resultados
dos lançamentos pelo contorno de fluxo nulo. 
Palavras-chave: Efeitos; das; Marés
 
Geraldo Lopes Da Silveira, Carlos Eduardo Morelli Tucci, AndrÉ Luiz Lopes Da Silveira
A falta de dados hidrológicos em pequenas bacias gera incertezas que comprometem o gerenciamento
dos Recursos Hídricos. Atualmente, inexiste método confiável para estimativa de disponibilidade hídrica na ausência da dados, o que limita a avaliação de aproveitamentos de pequenos mananciais, com pequenas centrais hidrelétricas, sistemas de irrigação e abastecimento urbano, além de prejudicar os estudos de avaliação da qualidade das águas e os de apoio a instrução de processos de outorga. O método proposto, baseia-se na combinação de um modelo chuva-vazão simplificado, com amostragem reduzida de vazões para obtenção de séries cronológicas contínuas de descargas (fluviograma), sintetizando informações produzidas somente por monitoramento convencional. A rápida interação com o meio através de algumas medições locais conduziu a boa avaliação da disponibilidade hídrica através de um modelo com dois parâmetros. Os resultados encontrados para 6 bacias localizadas no Rio Grande do Sul, indicam um erro padrão para as estimativas da curva de permanência na ordem de 20%. 
Palavras-chave: Pequenas; bacias; sem; dados
 
Geraldo Lopes Da Silveira, Adroaldo Dias Robaina, Ênio Giotto, RogÉrio Dewes
O gerenciamento dos recursos hídricos necessita de um viável sistema de informações. Este sistema é importante na instrução de um processo de outorga, papel primordial do Estado, uma vez que todas as águas são de seu domínio em decorrência da ultima Constituição Federal. Neste artigo apresenta-se uma estratégia para instruir um processo de outorga, considerando a realidade existente da parca disponibilidade de dados fluviométricos. A estratégia objetiva estabelecer o cotejo disponibilidade x demanda, a partir de estudos previamente desenvolvidos: 1) estudos hidrológicos que maximizem as informações hidrometeorológicas disponíveis e; 2) levantamentos dos usuários atuais dos recursos hídricos em captações ou despejo de efluentes. A estratégia consiste de desenvolver o cotejo, considerando a disponibilidade hídrica atual atrelada ao cadastro de usuários levantados a campo, definindo um marco inicial para o processo de concessão de outorga. Nova outorga diminui a disponibilidade atual, quando possível, enquanto a supressão de um uso exercido pela não renovação de outorga deve acrescer o cenário da disponibilidade atual. O sistema de informações estabelecido permite desenvolver a instrução do processo de outorga mediante o amparo de um sistema de espacialização de informações pontuais com mapas temáticos no espaço geo-referenciado. 
Palavras-chave: Outorga; bacias; sem; dados
 
Geraldo Lopes Da Silveira, Carlos Eduardo Morelli Tucci
A avaliação de disponibilidades hídricas de pequenas bacias é condição necessária para o
estudo de: (i) pequenos aproveitamentos de recursos hídricos, (ii) preservação ambiental e; (iii) instrução de processos para a outorga de uso dos recursos hídricos. A ausência de dados dos pequenos mananciais introduz grandes incertezas nas avaliações. O monitoramento proposto neste
estudo utiliza estruturas hidráulicas fixas (calhas Parshall) e régua limnimétrica com leitura diária. Para avaliar esta alternativa foi implantada uma rede experimental de 12 pequenas bacias, com áreas de 1 à 11 km2, no Rio Grande do Sul e com monitoramento efetuado por um período de 2 a 3 anos. Os resultados encontrados mostraram-se promissores quanto à estimativa de vazões medianas e mínimas. As vazões de cheia, que extravasam a estrutura, não podem ser registradas devido ao intervalo restrito de monitoramento de vazões. Entretanto, estes períodos representaram em média menos de 20% do fluviograma observado e não prejudicam a avaliação da disponibilidade hídrica seja por curva de permanência seja por curvas de regularização. A rede experimental configurou uma alternativa prática, robusta e de baixo custo para o monitoramento de pequenas bacias que pode ser útil ao gerenciamento de Recursos Hídricos. 
Palavras-chave: Pequenas; Bacias
 
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ABRHidro - Associação Brasileira de Recursos Hídricos