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Jorge Machado Damazio, Paulo Canedo De Magalhaes, Valeria De F. Malta
Este trabalho apresenta uma análise do uso na Gestão de Recursos Hídricos no Brasil do modelo Modelo Gráfico para Solução de Conflitos (GMCR) desenvolvido em Fang et al (1993). Descreve-se os principais aspectos do desenvolvimento formal do modelo GMCR em termos de seus componentes básicos (decisores, suas opções, estratégias e preferências), conceitos chave (estado estável, estado de equilíbrio e critérios de estabilidade), e representação matemática de conflitos através de conjuntos de grafos direcionados e funções \"payoff\" referentes a cada decisor; fornecendo-se as equações para a análise de estabilidade de conflitos com 2 decisores e com mais de 2 decisores, segundo diversos critérios de estabilidade. O trabalho apresenta uma aplicação do modelo na análise da importância de um sistema institucional de gestão das águas na solução de uma disputa pelo uso da água no sistema de açudes Lima Campos/Orós no Ceará, descrita em Furtado e Campos (1997) . 
Palavras-chave: RECURSOS HÍDRICOS; BRASIL.
 
Alain Marie Bernard Passerat De Silans, Ana Emilia D. Barbosa Paiva, Cristiano Das Neves Almeida, Diego J. S. De Albuquerque
O planejamento e o gerenciamento dos recursos hídricos em bacias hidrográficas da região Nordeste do Brasil requerem informações sobre potencialidade e disponibilidade em pontos específicos da bacia hidrográfica onde existem açudes, pontos de captação ou outros interesses. A geração dessas informações deve ser feita utilizando um modelo de transformação da chuva em vazão. Neste trabalho, descreve-se o AÇUMOD, um modelo hidrológico distribuído, especificamente desenhado para esta região. Uma aplicação do modelo está apresentada para a bacia do Rio do Peixe no Estado da Paraíba. A sua ótima performance é demostrada. Enfatiza-se o interesse desse modelo, pois ele permite a utilização, para a sua calibração, de todas as informações disponíveis, entre outras, os níveis de água nos açudes simulados e observações de vazão efetuadas em postos fluviométricos que são \\\"perturbados\\\" pela existência de açudes a montante, o que, na prática, representa a maioria dos casos. 
 
Carlos Eduardo Morelli Tucci, Joel Avruch Goldenfum, Paulo Roberto Martins De Araujo
A utilização dos pavimentos permeáveis em áreas urbanas visa: reduzir a vazão drenada superficialmente, melhorar a qualidade da água e contribuir para o aumento da recarga de água subterrânea. Neste estudo foi avaliada a eficiência dos pavimentos permeáveis na redução do escoamento superficial, através de simulações experimentais, comparando o escoamento gerado em diversos tipos de pavimento e no solo compactado. Foram efetuados experimentos utilizando simulador de chuva em módulos de 1 m2, para quatro diferentes tipos de coberturas urbanas: (a) terreno existente; (b) superfícies semi-permeáveis; (c) superfícies impermeáveis; (d) e superfícies permeáveis. A análise comparativa entre os pavimentos permeáveis e os outros tipos de pavimentos permitiu avaliar a redução no escoamento superficial gerado e fornecer elementos para escolha desta solução em diferentes projetos de áreas urbanas, tais como estacionamentos e passeios de áreas públicas e privadas. 
Palavras-chave: ESCOAMENTO;
 
Antonio Carlos Zuffo, Abel Maia Genovez
Muitos projetos de engenharia utilizam dados de chuvas intensas, sendo que os dados disponíveis, em muitas partes do mundo, não são suficientes para permitir uma estimativa razoável. Existe um grande número de estudos sobre a relação Intensidade de chuva - Duração - Freqüência (IDF) para o Estado de São Paulo. Estes estudos compreendem as equações IDF locais (também chamadas equações de chuvas intensas) e generalizadas, as relações entre chuvas intensas de diferentes durações e os mapas de isoietas. O objetivo deste estudo é apresentar a maioria dos trabalhos já realizados, procurando ressaltar o tamanho da(s) série(s) observada(s) utilizada(s), o período que abrangem e o(s) intervalo(s) de aplicabilidade. Posteriormente é apresentada uma análise comparativa entre os diferentes métodos, para se obter a intensidade da chuva, associada a uma dada duração e período de retorno. Pretende-se, desta forma, fornecer subsídios que permitam a melhor escolha entre os vários métodos disponíveis para a obtenção da intensidade de precipitação, o que vai depender obviamente do local a ser estudado. 
Palavras-chave: CHUVAS; SÃO PAULO; ANÁLISE.
 
Carlos Alberto Oliveria Irion, Eloiza Maria Cauduro Dias De Paiva, JanaÍna Rios Dias, João Batista Dias De Paiva, Luiz Antonio Richter, Luiz Cesar Matiuzzi Da Costa, Maria Do Carmo Cauduro Gastaldini
Este trabalho caracteriza as demandas de água da bacia do rio Ibicuí (RS), bacia U60 do Sistema Estadual de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul. Localizada entre as latitudes de 280 30’S e 310S e longitudes de 530 30’ e 570W, a área estudada tem 36.667.13 Km2. É composta pelas bacias dos rios Butuí, Touro Passo e parte da bacia do rio Ibicuí, principal afluente à margem esquerda do rio Uruguai em território brasileiro. Tal caracterização, foi feita com base em levantamento cadastral realizado entre novembro de 1997 e maio de 1998. Os resultados permitem concluir que na bacia do rio Ibicuí: (a) a população humana, de 458.980 habitantes, é abastecida predominantemente de mananciais superficiais, sendo de mananciais subterrâneos o abastecimento nos municípios menores e o da população rural (85787 habitantes); (b) abastecimento industrial é de pouca expressão na bacia; (c) a pecuária representa importante papel na economia da bacia, sendo de 4.559.163 cabeças o rebanho de animais de grande porte e de 4739252 cabeças o de animais de pequeno porte e, (d) a lavoura de arroz irrigado, por inundação contínua, predomina na região. A área irrigada na safra de 1997/1998, foi de 169.927,6 ha. A menor lavoura de arroz cadastrada foi de 0,17 ha e a maior de 1.045 ha, com média de 66,15 ha. Foram utilizadas 2.637 captações, com total predomínio de captações superficiais. A demanda total de água estimada na bacia do rio Ibicuí somou 2440,066 hm3/ano, dos quais 9,4% destinados ao consumo humano, 1,6% ao consumo animal e 89,0% à irrigação da lavoura de arroz. 
Palavras-chave: ÁGUA; BACIA; RIO IBICUÍ.
 
Antonio Paulo Faria
Nas calhas dos canais de primeira ordem de áreas florestadas, como no maciço da Tijuca (RJ), grandes cargas de folhas, galhos e troncos caem e interferem nos fluxos de água de diversas formas: (a) produzindo barragens efêmeras que controlam a velocidade dos fluxos, (b) criando zonas de sedimentação nos lagos formados pelas barragens e (c) liberando cargas de sedimentos quando elas são destruídas. Dessa forma, o transporte de sedimentos nesses canais ocorre na forma de pulsos. O material orgânico também se espalha ao longo das calhas e por atrito, diminuindo a velocidade dos fluxos de água. Assim, este trabalho procura mostrar a influência que o resíduo florestal, como folhas e galhos causa nos fluxos de água dos pequenos rios. 
Palavras-chave: BACIAS;
 
AntÔnio Pereira MagalhÃes Junior
O trabalho procura retratar, dentro do possível, o atual \"estado da arte\" do monitoramento das águas no país, considerando o monitoramento como um processo essencial à implementação dos instrumentos de gestão das águas determinados na Lei 9.433/97. A realização do trabalho envolveu o levantamento das principais instituições responsáveis pelo monitoramento das águas no país, e os principais projetos e iniciativas em andamento. O levantamento concentrou-se a nível de órgãos federais, já que o levantamento de todas as iniciativas a nível estadual e municipal é um trabalho difícil pela própria carência de dados divulgados. Neste caso, além das visitas aos órgãos de interesse, dentro da fase de pesquisas bibliográficas foi de grande valia a análise de documentos como o \"Diretório das Instituições que Realizam Monitoramento Ambiental\"- Programa MONITORE (MMA,1998). Na atual fase de transição da gestão das águas no Brasil, as decisões exigem o conhecimento do \"momentum\" quanto ao tema. \"Quem tem feito\" e o \"que tem sido feito\" tornam-se, então, informações úteis à busca do desenvolvimento sustentável no país. 
Palavras-chave: ÁGUAS; BRASIL.
 
Airton Fontenele Sampaio Xavier, Maria AssunÇÃo Faus Da Silva Dias, Pedro Leite Da Silva Dias, Teresinha De Maria Bezerra S. Xavier
Consideram-se modelos operacionalizados e testados na FUNCEME através de um projeto de pesquisa que se intitula TEMPO DE CHUVA = "Técnicas Estocásticas de Modelagem para Previsão de Chuva", destinados à previsão para a "quadra chuvosa" nas Regiões Pluviometricamente Homogêneas do Estado do Ceará. Em especial, são aqui apresentados os resultados referentes a 1999, bem como, aos dois anos anteriores 1997 e 1998, quando passam a ser avaliados mediante a comparação entre os valores previstos da chuva e aqueles valores efetivamente observados da precipitação, nas várias regiões. Ademais, são ainda analisados, em conjunto, os erros de ajuste ("fitting") e os de previsão ("forecasting") ao longo de todo o período 1964-1999. Mencione-se que os referidos modelos encontram-se em fase de ensaio para o caso da chuva sobre as principais bacias hidrográficas no Ceará. 
Palavras-chave: CHUVA; CEARÁ.
 
Carlos Eduardo Morelli Tucci, Ivanildo Hespanhol, Oscar De Moraes Cordeiro Netto
A gestão dos recursos hídricos no Brasil passa por um cenário de transição institucional com a privatização dos serviços públicos e pela regulamentação da legislação de recursos hídricos. Este artigo apresenta uma análise histórica dos recursos hídricos no Brasil, a situação atual e cenários tendenciais. A análise é realizada dentro dos seguintes aspectos: Institucional, desenvolvimento urbano, rural, energia, eventos críticos, desenvolvimento de recursos humanos e científico e tecnológico. A análise é uma visão dos seus autores dentro do contexto do exercício desenvolvido a nível internacional da Visão da água, que caracteriza alguns cenários básicos. Esta análise mostra que existe uma caminho muito longo ainda a ser desenvolvido principalmente nos campo institucionais, que passa por acordos entre os agentes da sociedade envolvidos na gestão da água. 
Palavras-chave: ÁGUA; BRASIL.
 
Intertechne Consultores S.a, Valter F. De Albuquerque Gilberto Fisch
A partir de dados coletados em Ji-Paraná, Rondônia foi calculada a condutância estomática, através do modelo de Stewart(1988) e a condutância aerodinâmica, ambas horárias, para um sítio onde a floresta foi desmatada (Fazenda Nossa Senhora) e para um sítio de floresta (Reserva Jaru). As medições utilizadas foram efetuadas em períodos compreendidos entre os anos de 1992 e 1993. De posse desses dados foram calculadas a evapotranspiração horária e a evapotranspiração diária, através da equação de Penman Monteith para ambos os sítios. A seguir, os valores estimados de evapotranspiração através da equação de Penman-Monteith, levando-se em conta o modelo de Stewart para o cálculo da condutância estomática, foram comparados com a evapotranspiração medida pelo aparelho Hydra. Os valores medidos também foram comparados aos de evapotranspiração estimada através da equação de Penman-Monteith, mas considerando-se valores típicos de condutância estomática para as estações chuvosa e seca, em um trabalho desenvolvido anteriormente por Maia Alves (1997), no qual fez-se um estudo utilizando os mesmos dados micrometeorológicos. Tomando-se as medições do aparelho Hydra como dados verdadeiros, verificou-se uma grande melhora na estimativa da evapotranspiração no presente estudo, em relação ao trabalho de Maia Alves, para o sítio de floresta. 
Palavras-chave: RONDÔNIA;
 
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ABRHidro - Associação Brasileira de Recursos Hídricos