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Marllus Gustavo Ferreira Passos Das Neves, Adolfo Oreste Nicolas Villanueva, Carlos Eduardo Morelli Tucci
A drenagem de áreas urbanas ocorre em uma rede complexa de galerias e canais, com grande variação de forma e relevo, interconectada com as ruas. O escoamento neste sistema está sujeito a efeitos de remanso e pode ocorrer em regime supercrítico, subcrítico ou sob pressão, em diferentes momentos. Os projetos são realizados de forma localizada e em regime permanente, sem considerar, na maioria das vezes, as interferências dos sub-trechos entre si. Os modelos hidrodinâmicos são utilizados para representar estes processos, mas devido à grande variabilidade de condicionantes necessitam de soluções particulares para cada tipo de alteração da rede. Este trabalho apresenta o aprimoramento de um modelo hidrodinâmico de redes de drenagem de águas pluviais, desenvolvido no IPH (Villanueva, 1990 e Ramseyer, 1996). Os aprimoramentos realizados foram: a) um procedimento de inicialização, para facilitar a definição de condições iniciais do modelo; b) limitação de entrada das condições de contorno externas para simular a entrada física dos hidrogramas provenientes das bacias de contribuição; c) transporte dos excessos em trechos de rua; e d) o uso de poços de visita em trechos como uma condição de contorno interna. A verificação foi feita em duas bacias urbanas da cidade de Porto Alegre: arroio do Moinho e parte da bacia do arroio da Areia. Elas possuem altas declividades nas cabeceiras, seguidas de regiões planas nas cotas menores, há trechos
não canalizados e condutos onde aparecem grandes diferenças em seções transversais. Além disso, muitas galerias têm baixa capacidade de condução. Essas características provocam algumas consequências que devem ser representadas na modelagem. Os resultados mostraram que o modelo pode simular diversas situações, fornecendo informação
necessária para uma boa avaliação de sistemas como os simulados. 
Palavras-chave: drenagem; hidrodinâmica; rede.
 
Heldio Pereira Villar, Ricardo De Andrade Lima, Antônio Celso Dantas Antonino, Marco OtÁvio Alencar Menezes, Carlos Alberto Brayner De Oliveira Lira, Affonso Augusto GusmÃo Vianna, Jefferson Vianna Bandeira
Um estudo de possíveis fugas sob o maciço de concreto da barragem de Tapacurá (PE) foi realizado por meio de técnicas isotópicas baseadas em isótopos estáveis ambientais. Para isso, é feita a comparação entre as concentrações de isótopos estáveis (deutério, 18O e 13C) nas amostras de água coletadas a montante e a jusante da barragem. A análise dos resultados encontrados mostrou que a água a montante da barragem tinha uma origem diferente daquela coletada
a jusante, indicando dessa forma a inexistência de fuga através da formação geológica da fundação da barragem. 
Palavras-chave: fuga; barragem; isótopos.
 
Alexandra Rodrigues Finotti, Maria Teresa Raya Rodriguez, Nelson Oswaldo Luna Caicedo
As contaminações subterrâneas com derivados de petróleo, em especial o óleo diesel e a gasolina, são cada vez mais freqüentes tornando-se um dos maiores problemas ambientais com os quais o poder público tem se deparado. As legislações brasileiras e mesmo os órgãos de meio ambiente não estão devidamente preparados para lidar com o problema. Neste artigo são levantados aspectos importantes da toxicologia dos compostos envolvidos em contaminações desta natureza. Também é feito um levantamento da legislação existente que trata do tema águas subterrâneas no Brasil. Não existem no Brasil padrões estabelecidos especificamente para as águas subterrâneas, de forma que as consultorias têm utilizado os padrões de potabilidade, os padrões de enquadramento do CONAMA, ou qualquer legislação estrangeira muitas vezes sem o menor cuidado em avaliar se sua aplicação é adequada. O conhecimento da toxicidade dos compostos é importante para que se perceba em que pontos a legislações que institui os padrões das águas, que não são específicos para as águas subterrâneas, falha e ainda para ressaltar a necessidade de que é urgente que os órgãos de meio ambiente e os poderes públicos em geral tomem precauções e modifiquem o quadro brasileiro no que diz respeito às águas subterrâneas. 
 
Maria Angela Vaz Dos Santos, Tales Luiz Popiolek
Este trabalho apresenta um novo critério de adaptação de malhas, fundamentado na teoria estatística de distribuições normais, aplicado como uma ferramenta de análise da qualidade de soluções numéricas, obtidas através do método dos elementos finitos. O novo critério de adaptação tem características decisivas e automáticas na análise dos indicadores de erro, permitindo, assim, identificar minuciosamente as sub-regiões da malha que necessitam ser adaptadas, a fim de obter-se soluções de melhor qualidade. Para discretizar o domínio do problema, é empregada uma malha não estruturada, com elementos triangulares de três nós uniformemente distribuídos. Na adaptação é utilizado o processo h-refinamento. Após cada nível de refinamento, a malha é suavizada pelo processo de realocação nodal. Os procedimentos implementados foram incorporados a um programa de elementos finitos, com o propósito de simular problemas de escoamentos em corpos d?água rasos. Desta forma, é construída uma estratégia de adaptação automática de malhas, integrada pelo programa de elementos finitos, pelo novo critério de adaptação, pelo h-refinamento e pela realocação nodal, a qual é executada simultaneamente e interativamente com o cálculo da solução numérica. Isto propiciará determinar com maior precisão os principais fenômenos da dinâmica de fluidos incompressíveis. Objetivando avaliar, com ênfase, o desempenho do novo critério de adaptação de malhas em identificar regiões que devem ser refinadas, aplicações de escoamentos em corpos d?água rasos são simuladas. 
Palavras-chave: adaptação de malhas;
 
Valmir De Albuquerque Pedrosa
Este texto apresenta uma discussão sobre as práticas tarifárias do setor de saneamento, dentro de um contexto histórico das políticas nacionais para o setor. É explorado principalmente o período de atuação do PLANASA (Plano Nacional de Saneamento) e das políticas do extinto BNH (Banco Nacional de Habitação). Assim, o quadro de dificuldades da economia nacional é analisado para se estabelecer sua correlação com a situação financeira atual das empresas de saneamento. As práticas tarifárias do setor são apresentadas, bem como os objetivos perseguidos com estas. Como exemplo, as práticas brasileiras e chilenas são expostas, observando-se as disparidades nas políticas de subsídios existentes entre ambas: no Brasil, com um subsídio indireto nas contas de água e esgoto; no Chile, por meio de formas diretas. Finalmente, dessa análise feita, são extraídas algumas indicações para um primeiro diagnóstico dos entraves da estrutura financeira do setor de saneamento brasileiro. 
 
A. J. Melfi, Benedito Pinto Ferreira Braga Junior, Clovis M. Do Espirito Santo, Gré De Araújo Lobo, M. C. Forti
Para se estimar as vazões de água nos diversos compartimentos da Bacia do Igarapé Pedra Preta (Amapá-Ap), utilizou-se um modelo hidrológico simplificado, onde apenas os principais processos físicos foram considerados. Este procedimento justificou-se plenamente ao levar-se em conta que o uso de modelos mais complexos exigiriam, por sua vez, uma quantidade de dados hidro-meteorológicos muito superior ao disponível. Calibrou-se o modelo hidrológico aos dados de vazão medidos em um dos compartimentos da bacia no período de Nov/97 a Fev/98. A partir dessa calibração inferiu-se, de uma forma empírica, os parâmetros para os outros compartimentos. Em seguida utilizou-se o modelo para calcular as vazões nos diversos compartimentos da bacia, desde Jan/96, durante o período em que se tinha dados meteorológicos mas nenhum dado hidrológico. 
 
Adalberto Meller, Attus Pereira Moreira, Eloiza Maria Cauduro Dias De Paiva, Gilton Fabiano Maffini, João Batista Dias De Paiva, Paulo Roberto Jaques Dill
Este trabalho apresenta os resultados do monitoramento de um processo erosivo acelerado em trecho de aproximadamente 1 km do Arroio Vacacaí Mirim, a montante do reservatório do DNOS. São apresentados e comparados os levantamentos de campo realizados em agosto e dezembro de 1999, época em que tais processos foram mais marcantes. Com a finalidade de comparar as alterações do leito em relação ao leito estável, é apresentado levantamento planimétrico contendo delimitação das margens do trecho de rio em estudo em 1992 e a situação atual. Embora processos antrópicos tenham ocorrido no período, a causa mais provável do aparecimento do processo erosivo foi o alto índice pluviométrico registrado no mês de outubro de 1997, provocando uma desestabilização do leito e margens de um trecho do rio. 
Palavras-chave: arroio;
 
AndrÉ Luiz Lopes Da Silveira
Os coeficientes de abatimento são parâmetros usados na engenharia de recursos hídricos para redução de chuvas de projeto pontuais na sua extrapolação para áreas maiores. Na falta de estudos, é comum no Brasil a aplicação de funções de abatimento americanas sem nenhuma vinculação com o regime local das chuvas. A causa disto é a ausência de dados pluviográficos com uma densidade espacial adequada que permita a realização de estudos de abatimento. Há locais, entretanto, como Porto Alegre, dada a sua disponibilidade de dados, em que não se justifica a aplicação de estudos americanos. Este artigo apresenta um estudo neste sentido, com a elaboração e análise de coeficientes de abatimento por dois métodos da literatura científica, um com base na estrutura de correlação espacial da precipitação e outro com base no método geoestatístico de krigagem. Uma análise alternativa baseada nos abatimentos observados nos eventos de precipitação permitiu avaliar estes métodos e sugerir uma equação de abatimento para Porto Alegre em sua área urbana. Uma comparação com as curvas do Weather Bureau americano (USWB) mostrou diferenças significativas. 
Palavras-chave: Chuva; Porto Alegre.
 
Paolo Alfredini, Rodrigo Nogueira De Araújo
A vazão do transporte de sedimentos litorâneo longitudinal é um dos principais parâmetros de que a maioria das obras de Engenharia Costeira necessita para a avaliação de sua viabilidade técnica, econômica e ambiental. O presente estudo realizou o cálculo da vazão do transporte de sedimentos litorâneo longitudinal das Praias de Suarão e Cibratel, Município de Itanhaém-SP, utilizando para o cálculo as fórmulas mais apropriadas e confiáveis disponíveis na atualidade. Os dados de ondas utilizados nas fórmulas para obtenção das vazões de transporte foram obtidos através de cálculos de empinamento e refração de ondas reais originalmente registradas em uma campanha de medições na Praia do Una (Juréia) no período de 1982 a 1985. Além do transporte de sedimentos litorâneo longitudinal, o trabalho identificou os dados de onda representativos em água profunda para uma região delimitada do litoral centro-sul paulista. Apresentou-se ainda uma proposta de balanço sedimentar para a região de estudo. Pode-se concluir que, na arrebentação das Praias de Suarão e Cibratel, o transporte de sedimentos litorâneo longitudinal resultante tem rumo SW e sua magnitude pode oscilar de 350.000 a 550.000 m3/ano. Os dados de onda representativos mostram uma grande dominância energética e de freqüência das ondas provenientes do octante SE. 
 
Carlos Eduardo Morelli Tucci, Gerti W. Brun
A operação de um reservatório de geração de energia elétrica é definida em função das vazões afluentes da bacia hidrográfica. Como esta variável é aleatória, existem riscos na sua estimativa, que se refletem na operação da Usina. Para reduzir estes riscos é necessário prever as vazões afluentes. A previsão com antecedência pode ser realizada a partir da precipitação observada, utilizando um modelo hidrológico que transforma precipitação em vazão. A previsão em tempo real dos volumes permite antecipar a ocorrência de eventos extremos, atualizando os níveis do reservatório ao longo do tempo. Neste estudo, o modelo IPH II foi adaptado para previsão em tempo real e utilizado para a previsão das vazões afluentes do reservatório de Ernestina com base na precipitação. O estudo introduziu critérios de atualização de estado no modelo IPH II, mostrando melhoria na previsão para antecedência de curto prazo. Além disso, foi observado que para antecedência maior é necessário a previsão de precipitação de curto prazo. 
 
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ABRHidro - Associação Brasileira de Recursos Hídricos