Publicações
Busca em Artigos por:

 

Luis Carlos Brusa, Robin Thomas Clarke
A utilização de métodos diretos para determinar a vazão numa seção fluvial é uma tarefa demorada e, freqüentemente, envolve elevados custos. Por isso, geralmente, procede-se a estimava da descarga de forma indireta mediante o uso da curva-chave, a qual na maioria das vezes é representada na forma exponencial Q = C(h+a)b. Esta equação, freqüentemente, apresenta bons resultados para interpolar valores entre as cotas máximas e mínimas para a qual foi definida. Porém, quando é necessário extrapolar a curva-chave para cotas maiores (menores) aos máximos (mínimos) observados, é freqüente o surgimento de erros na estimativa. Este trabalho foi desenvolvido utilizando registros de sete postos fluviométricos localizados na bacia hidrográfica do rio Ibicuí-RS. Os objetivos foram: i) quantificação das incertezas em vazões máximas anuais, obtidas pelo uso da curva-chave; e ii) avaliação de como estas incertezas aumentam ao incluir na análise a incerteza no parâmetro a da curva-chave exponencial. Os resultados obtidos mostram que as incertezas, expressas em termos de um intervalo de confiança 95% para as vazões estimadas, não são pequenas, e as incertezas são maiores ainda quando é levada em consideração a incerteza na estimativa do parâmetro a. 
Palavras-chave: BACIA; RIO; IBICUÍ.
 
Celso L. Prevedello
É apresentado um novo método para estimativa da capacidade de campo. Para aplicá-lo, é necessário ajustar a equação de Van Genuchten aos dados da curva de retenção de água para cada profundidade de interesse, a fim de se conhecer os parâmetros independentes a , m, n, q r e q s dessa equação, e utilizá-los no programa \"THETACC\", para uma determinada taxa de drenagem conside-rada desprezível. 
Palavras-chave: UMIDADE; SOLO.
 
Arisvaldo Vieira Mello Júnior, Leonardo Nogueira Matos
Apesar de se constituir em uma técnica bastante utilizada na otimização da política operacional de reservatórios, a programação dinâmica (PD) ainda padece do mal da dimensionalidade. Um modelo de PD estocástico foi proposto para otimizar o uso da água de um reservatório para fins de regularização, considerando o influxo e a demanda de irrigação como variáveis aleatórias, arranjadas em um processo Markoviano de primeira ordem. O modelo foi aplicado ao reservatório poção da Ribeira, Estado de Sergipe, e forneceu uma solução ótima para a descarga mensal. Não ocorreram problemas de alocação de memória e de velocidade de processamento quando se utilizaram cinco níveis da variável de estado (volume armazenado), cinco níveis da variável de decisão (descarga) e cinco classes de probabilidades condicionais, em um computador de média capacidade de processamento. Níveis mais elevados dessas variáveis contribuem para se obter soluções mais confiáveis, mas podem comprometer a resolubilidade do modelo. Os resultados obtidos por este modelo coincidem com aqueles encontrados com um modelo estocástico de programação linear no fato de o reservatório poder operar com descarga de aproximadamente 5 hm3/mês, em dez meses do ano. 
Palavras-chave: RESERVATÓRIO;
 
Jaime Joaquim Da Silva Pereira Cabral, Jose Jeferson Do Rego Silva, Múcio Valença Virães
Modelos tridimensionais aplicados à água subterrânea vêm sendo desenvolvidos em diversos países e a tendência é substituir gradativamente os modelos bidimensionais. Os métodos de obtenção de dados no campo vêm sendo aperfeiçoados de forma a permitir um melhor conhecimento das características físicas e geométricas dos aqüíferos. Por outro lado os microcomputadores continuam evoluindo na sua capacidade de armazenamento e na velocidade de processamento, possibilitando a realização de modelagem acurada tridimensional com grande rapidez. O método de elementos de contorno, também chamado de método das equações integrais, surgiu no fim da década de 70 e tem-se mostrado um poderoso instrumento de análise de diversos problemas de engenharia. Aplica-se uma transformação às equações diferenciais num domínio, de modo a se obter uma formulação integral no contorno do domínio. No presente trabalho é mostrada a formulação matemática e são apresentadas diversas aplicações para casos de aqüíferos confinados e aqüíferos semiconfinados. O método de elementos de contorno mostrou-se adequado para representar bem a forma das fronteiras do aqüífero, exigiu um número bem menor de pontos funcionais (incógnitas) e os resultados são bastante precisos. 
Palavras-chave: ANÁLISE; TRIDIMENSIONAL.
 
Javier Tomasella, Luciana Rossato, Marcelo Cid De Amorim
Os dados de temperatura média do ar registrados nas NORMAIS CLIMATOLÓGICAS (1961 – 1990) do INMET/MA foram aplicados ao modelo de Thornthwaite para estimar a evapotranspiração potencial mensal no Brasil, associado a um Sistema de Informação Geográfica (SIG). Para corrigir a tendência deste modelo em superestimar a ETp quando a temperatura média do ar for maior que 26,5 oC, foi introduzido um fator de correção (CT) que simplificou o seu uso em operações computacionais, como um Sistema de Informação geográfica. Dessa forma, os resultados foram imagens de fácil interpretação e de grande valor climatológico. 
 
Akemi Kan, Nelson Luis Da Costa Dias
Estimativas de evapotranspiração regional, evaporação em lago e evaporação líquida são calculadas para o lago de Foz do Areia. A série de evapotranspiração é determinada pelo método do balanço hídrico sazonal (BHS) e pelo modelo hidrometeorológico de evapotranspiração mensal (HEM). A série de evaporação em lago é obtida por meio do método do balanço de energia-razão de Bowen. É feita uma comparação destas estimativas com a série obtida e utilizada pela ELETROBRÁS (Centrais Elétricas Brasileiras). O resultado desta comparação é que a evaporação líquida do lago de Foz do Areia pode estar superestimada. A evaporação líquida média anual estimada pela ELETROBRÁS é de +192 mm, enquanto que neste trabalho foi obtido um valor de -322 mm, significando que a evapotranspiração é maior que a evaporação em lago. 
 
Vitor Emanuel Quevedo Tavares, Márcia Maria Rios Ribeiro, Antonio Eduardo LeÃo Lanna
A utilização de técnicas para a valoração monetária - ou a monetarização - de bens e serviços proporcionados pelo ambiente é uma promissora ferramenta de análise de projetos e políticas na gestão integrada da água e do ambiente. Nesta revisão são abordadas algumas relações entre a economia e o ambiente. As principais técnicas de monetarização ambiental, usualmente utilizadas, são descritas. Procura-se salientar vantagens e desvantagens, bem como a aplicabilidade na área de gestão das águas, ilustrada por exemplos de aplicação. O contexto brasileiro para aplicação destas técnicas é discutido, sendo apresentados estudos envolvendo o uso da monetarização em questões relativas a águas. Considera-se que os conceitos e técnicas apresentados podem contribuir para a gestão integrada das águas e do ambiente desde que sejam devidamente consideradas as limitações conceituais e metodológicas existentes, bem como as especificidades sócio-econômicas e culturais brasileiras. 
Palavras-chave: ÁGUAS;
 
Fernando Braz Tangerino Hernandez, JoÃo Luis Zocoler, José Antonio Frizzone, Rubens Duarte Coelho
Neste trabalho analisou-se os custos de um sistema elevatório de água acionado por motor elétrico para suprimento de um equipamento de irrigação tipo pivô central. As variáveis independentes consideradas foram: i) diâmetro da tubulação de recalque; ii) modalidades de aplicação das tarifas de energia elétrica com e sem o desconto especial para irrigantes que operam entre 23 e 5 h. Por fim efetuou-se uma análise de sensibilidade do custo anual total em relação à variação da tarifa de energia elétrica. As simulações dos custos permitiram selecionar a configuração mais adequada do sistema, contribuindo também para o uso racional da energia elétrica. 
 
Leonardo Silva Rocha, Nelson Luis Da Costa Dias
O balanço de entalpia para os lagos de Itaipu e de Foz do Areia foi calculado a partir dos perfis verticais de temperatura da água. Apesar da taxa de variação da entalpia ser um termo essencial no cálculo do balanço de energia, análises detalhadas desse termo são raras na literatura técnica. A advecção de entalpia, que é normalmente desprezada nos cálculos, mostrou que é um termo importante para o lago de Itaipu, devido provavelmente à diferença de profundidade em que são realizadas as medições das temperaturas afluentes e defluentes. Foram estimados os períodos mínimos que devem ocorrer entre duas medições. Quando a resolução é relativamente baixa (10m em Itaipu), é mostrado que é necessário um período mensal para calcular a taxa de variação da entalpia armazenada. Nós também encontramos taxas de variação mensais que apresentam uma considerável variação interanual, principalmente no reservatório de Foz do Areia. Isto demonstra a importância de campanhas de medição contínuas ou uma implementação cuidadosa de modelos detalhados dos processos térmicos no lago. 
Palavras-chave: ENTALPIA; TAIPU; FOZ DO AREIA.
 
Celso L. Prevedello
É apresentado um método simples para estimativa da profundidade da frente de molhamento em meios porosos homogêneos, a partir de curva de infiltração de água no solo. Para aplicá-lo, basta eleger uma equação que seja capaz de se ajustar aos dados experimentais da lâmina acumulada de água infiltrada em função do tempo, e determinar a umidade média compre-endida entre a superfície do solo e a profundidade alcançada pela frente de molhamento, antes e no final do teste de infiltração. Neste estudo, foi adotada a equação de Horton para ajustar os dados de infiltração obtidos em laboratório, para dois meios porosos distintos: um Latos-solo vermelho escuro e uma areia marinha. As profundidades de molha-mento estimadas mostraram-se altamente satisfatórias frente aos valores obser-vados, para ambos os meios porosos. 
 
Página: 1  2  3  4  5  6  7  8  9  10  11  12  13  14  15  16  17  18  19  20  21  22  23  24  25  26  27  28  29  30  31  32  33  34  35  36  37  38  39  40  41  42  43  44  45  46  47  48  49  50  51  52  53  54  55  56  57  58  59  60  61  62  63  64  65  66  67  68  69  70  71  72  73  74  75  76  77  78  79  80  81  82  83  84  85  86  87  88  89  90  91  92  93  94  95  96  97  98  99  100  101  102  103  104  105  106  107  108  109  110  111  112  113  114  115  116  117  118  119  120  

PESQUISAR
Artigo:

 
Autor:

 

ABRHidro - Associação Brasileira de Recursos Hídricos