No presente artigo é feita inicialmente uma sucinta classificação das redes de neurônios artificiais no âmbito da Teoria Geral dos Sistemas. Em seguida é apresentada a formulação matemática básica da categoria denominada redes cibernéticas, sob a ótica da otimização dos parâmetros. Algoritmos de otimização local e global e sua eficiência pra a finalidade considerada são também comentados bem como aspectos relacionados com a definição da arquitetura das redes em função da natureza do problema a ser modelado. 

No presente trabalho é feita uma breve revisão dos principais conceitos relacionados com a identificação analítica de comportamento caótico para sistemas dinâmicos não-lineares. A abordagem está centrada nos sistemas dinâmicos para os quais não se dispõe de uma formulação matemática e sim apenas da série de tempo como representativa da evolução do sistema, caso dos fenômenos naturais de interesse na Engenharia de Recursos Hídricos. 

Para pequenas bacias hidrográficas, onde séries históricas de vazão geralmente não existem, a estimativa da vazão de projeto pode ser feita a partir do resultado da análise de chuvas intensas na região. Um dos elementos importantes dessa análise é a definição dos padrões de distribuição temporal das chuvas intensas que possam servir de referência para o desenvolvimento do hietograma da chuva de projeto. Considerando que esses padrões ainda não são conhecidos para Pelos, o presente estudo teve por objetivo determinar os padrões de distribuição temporal (anual e estacionais) das chuvas intensas, segundo a metodologia usada por Huff (1967) e identificar aqueles mais apropriados para a determinação do hietograma da chuva de projeto. Segundo esse método, as chuvas intensas são classificadas em quatro grupos, de acordo com a distribuição da precipitação em cada 25% de sua duração total. Em cada grupo e para cada 10% de duração da chuva, é formada uma série de precipitação expressa em percentagem. De cada série, é determinada a distribuição empírica de probabilidade. Com isso, constróem-se curvas (conhecidas como curvas de Huff) relacionando, para determinados níveis de probabilidade, a precipitação acumulada com o tempo acumulado expressos em percentagem. Por tanto uma curva de Huff corresponde ao padrão de distribuição temporal associado à uma chance de ocorrência. Os resultados mostraram o seguinte: (i) As chuvas mais frequentes em Pelotas são as do grupo I; (ii) O efeito das estações do ano sobre o desenvolvimento das cuvas de Huff foi marcante apenas para chuvas do grupo I; (iii) Os padrões de distribuição temporal das chuvas do grupo I são os que devem servir de referência para o desenvolvimento do hietograma da chuva de projeto. 

Discute-se a situação de déficit hídrico em área irrigada que provoca redução na produção agrícola e causa prejuízos monetários para os irrigantes. Estes, por sua vez são motivados a cooperarem entre si na busca da minimização deste prejuízo. Se a cooperação, a qual implica na redefinição das cotas de águas estabelecidas pelo gestor do manancial, for capaz de reduzir o prejuízo agrícola, a questão que se apresenta é a de como deve ser alocada esta redução entre os irrigantes. Com base na Teoria dos Jogos Cooperativos, o estudo desenvolve as chamadas funções características e usa o valor Shapley como método para alocar a redução do prejuízo agrícola entre os participantes. Três exemplos hipotéticos são analisados onde aplicam-se três funções de produção de água, duas específicas e uma de caráter genérico.  

O modelo TOPMODEL representa uma alternativa entre os modelos de muitos parâmetros que representam a realidade física da bacia hidrográfica e os modelos conceituais cujos parâmetros nem sempre têm significância física. O conceito de áreas de contribuição é o ponto de partida deste modelo, integrando dessa forma as teorias recentes sobre os processos de formação das cheias. O TOPMODEL simula os escoamentos 

Neste artigo analisamos o problema da qualidade de dados diários de chuva no Estado de São Paulo do banco de dados do DAEE-CTH. Para as séries analisadas, sérios problemas são detectados até 1970, já de 1972 a 86, em geral, os dados podem ser considerados como tendo boa qualidade; porém, a partir de 1988, detecta-se neles certa deterioração, embora não sejam tão seriamente afetados quanto ocorria no primeiro período. Em consequencia disso, recomenda-se uma análise preliminar e revisão de toda e qualquer série de dados diários de chuva que deva ser utilizada numa pesquisa, especialmente quando se referir ao contexto de estudos sobre mudanças climáticas.  

Indisponível no momento 

Este trabalho tem por objetivo desenvolver uma estrutura de cálculo para otimizar um sistema de rotação de culturas irrigado, para maximar a receita líquida e minimizar a degradação do solo do processo de produção agrícola. A área estudada foi a de um pivô central, localizada em Guaíra, SP. As culturas empregadas foram: milho, soja, feijão, sorgo e tomate. O sistema de preparo do solo adotado, foi o convencional e o plantio direto. O instrumento analítico usado foi a programação linear inteira. As restrições foram de disponibilidade de água, de especificação da rotação de culturas e sua distribuição nos talhões do pivô. O modelo foi formulado para dois métodos de análise multiobjetivo. A solução obtida pelo método SWT, apresentou um conjunto de pontos não inferiores, que estabeleceu trocas entre os objetivos. O método PM forneceu uma única solução, como resultado da melhor negociação entre os desvios das metas. A modelação matemática desenvolvida, mostrou-se confiável e adequada, pois para os mesmo valores dos objetivos obteve-se o mesmo esquema de rotação, preparo do solo e manejo da irrigação 

Foi testada a adequabilidade de um pequeno canal de laboratório para ensaios confiáveis de início de erosão. Foram utilizados 10 sedimentos não coesivos de diâmetro constante. O critério de identificação visual do início de erosão normalmente utilizado foi adaptado ao caso presente. A instrumentação usada foi a de praxe no sentido de manter o custo baixo. A determinação da tensão de cisalhamento crítica não é adequada devido a inconsistência dos resultados ocasionada por várias suposições e dificuldades. Ao contrário a velocidade média crítica demonstrou-se plenamente satisfatória e consistente. Uma nova equação para esse parâmetro é apresentada incluindo também a influência da lâmina de água.  

As variáveis hidrológicas, em cada ponto, dentro da bacia hidrográfica estão associadas a seus valores médios através de alguma distribuição de probabilidade. Estes valores atuam como a menor informação discernível, que pode representar uma superfície contínua (bacia hidrográfica). Os dados resultantes deste processo (superfície contínua - valores médios discretizados) são facilmente manipulados através de Sistemas de Informações Geográficos (SIG). Este artigo explica como a integração entre modelos hidrológicos e Sistemas de Informações Geográficas (SIG) pode ser obtida. Os resultados apresentados neste artigo têm somente a intenção de demonstrar a utilidade operacional destas técnicas.