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Nilma De Oliveira Faria, Ademir Paceli Barbassa, Alexandre Silveira
Este trabalho tem o objetivo simular hidrologicamente a bacia do Córrego Barbado, na cidade de Cuiabá-MT, por meio do modelo SWMM (Storm Water Management Model) e avaliar as respostas para diferentes cenários de impermeabilização da bacia. A aquisição de dados envolveu trabalhos de monitoramento de chuva e vazão, que permitiram a construção de uma curva-chave para a seção de monitoramento até a cota 80 cm, extrapolada até a cota 2,60 m. Na modelagem, a calibração dos parâmetros, realizada manualmente para dois eventos, apresentou valores médios de coeficiente de determinação médio de 0,912, de coeficiente de Nash-Sutcliffe de 0,842 e erro de 0,025% entre as vazões de pico observadas e estimadas pelo modelo, portanto considerados satisfatórios. O modelo foi validado para dois outros eventos sendo obtidos ajustes próximos dos encontrados na calibração. A simulação dos cenários para chuvas de retorno de 2 a 100 anos revelaram um aumento na vazão de pico de 12,6% a 16,9% para o Cenário 2 e aumento de 11,7% a 22,0% para o Cenário 3, ambos comparados com o Cenário 1 de ocupação atual. Mesmo para períodos de retorno de 2 anos foram verificadas inundações no cenário 1 em um ponto e nos cenários 2 e 3 em três pontos. As enchentes são causadas preponderantemente pelo aumento do Tr, pois a bacia está quase totalmente urbanizada. 
 
Jose De Oliveira Melo Neto, Antonio Marques Da Silva, Carlos Rogerio De Mello, Arisvaldo Vieira Mello Júnior
A modelagem hidrológica é uma ferramenta útil para predição do comportamento dinâmico da água em uma bacia hidrográfica e, por conseguinte, a estimativa detalhada do balanço hídrico é uma informação de grande valia para a gestão dos recursos hídricos. Entretanto, os fenômenos que regem o ciclo hidrológico apresentam distribuição heterogênea tanto no espaço quanto no tempo, o que dificulta a sua estimativa. Dentro dessa perspectiva, o objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho
do modelo SWAT (Soil and Water Assessment Tool) na estimativa do escoamento em duas bacias hidrográficas com escalas espaciais distintas. O modelo foi aplicado à bacia hidrográfica do Ribeirão Jaguara (BHRJ - mesoescala) e na bacia hidrográfica do Ribeirão Marcela (BHRM - microescala), ambas com predomínio de Latossolos na região do Alto Rio Grande. Foram utilizados índices estatísticos para avaliar a precisão quali-quantitativa do modelo na simulação do escoamento. O SWAT simulou de modo satisfatório o escoamento para a BHRJ apresentando coeficiente de Nash-Sutcliffe entre 0,58 e 0,71 na fase de calibração e de 0,46 na fase de validação. Em contrapartida, na microescala o modelo obteve desempenho inadequado com valores dos índices estatísticos abaixo dos limites recomendados na literatura. 
 
Vinicius Eduardo De Correia Carvalho, Klinger Senra Rezende, Brahmani Sidhartha Tibúrcio Paes, Luiza Silva Betim, Eduardo Antonio Gomes Marques
O consumo das águas subterrâneas tem crescido continuamente no Brasil, aumentando a necessidade de proteção e uso sustentável destes recursos. Uma ferramenta importante para a gestão desses recursos é o estudo da estimativa de recargade aquíferos. Visando gerar informações que permitam melhorar a gestão da água na região, este trabalho consistiu na aplicação do método da variação do nível d-água (VNA) para se estimar a recarga em cinco poços de uma sub-bacia hidrográfica rural, localizada no município de Viçosa, Zona da Mata Mineira. Para isso, foram realizados slug tests e o monitoramento semanal durante um ano hidrológico da superfície freática nos poços. A recarga média anual dos poços foi de 270,6 mm, o que corresponde a uma taxa de recarga média anual de 17,4% para o período monitorado ao longo do qual ocorreu uma precipitação total anual quase 15% acima da média dos últimos anos. Os poços apresentaram recarga semelhantes, com exceção do poço 5 que apresentou quase o dobro da recarga dos outros poços devido, provavelmente, à existência de nascentes em seu entorno. O uso do método se mostrou satisfatório e o resultado obtido é semelhante à recarga encontrada em outro trabalho realizado na mesma região. 
 
Elisa Patricio Macedo, José Rodolfo Scarati Martins
O consumo das águas subterrâneas tem crescido continuamente no Brasil, aumentando a necessidade de proteção e uso sustentável destes recursos. Uma ferramenta importante para a gestão desses recursos é o estudo da estimativa de recarga de aquíferos. Visando gerar informações que permitam melhorar a gestão da água na região, este trabalho consistiu na aplicação do método da variação do nível d-água (VNA) para se estimar a recarga em cinco poços de uma sub-bacia hidrográfica rural, localizada no município de Viçosa, Zona da Mata Mineira. Para isso, foram realizados slug tests e o monitoramento semanal durante um ano hidrológico da superfície freática nos poços. A recarga média anual dos poços foi de 270,6 mm, o que corresponde a uma taxa de recarga média anual de 17,4% para o período monitorado ao longo do qual ocorreu uma precipitação total anual quase 15% acima da média dos últimos anos. Os poços apresentaram recarga semelhantes, com exceção do poço 5 que apresentou quase o dobro da recarga dos outros poços devido, provavelmente, à existência de nascentes em seu entorno. O uso do método se mostrou satisfatório e o resultado obtido é semelhante à recarga encontrada em outro trabalho realizado na mesma região. 
 
Marcio Ricardo Salla, Javier Paredes Arquiola, Abel Solera, Joaquin Andreu Alvarez, Carlos Eugenio Pereira, José Eduardo alamy Filho, Andre Luiz De Oliveira
A quantidade e qualidade da água tornaram-se um problema comum em muitas bacias hidrográficas localizadas em países com rápido desenvolvimento. Lidar com este problema requer a utilização de sofisticadas ferramentas de planejamento de recursos hídricos. O aumento populacional e industrial no município de Uberlândia (Minas Gerais) tem gerado conflitos de interesse pessoal e coletivo no uso múltiplo da água no Rio Uberabinha, que resulta na necessidade de um gerenciamento integrado de quantidade e qualidade da água. Este artigo explica o desenvolvimento do sistema de suporte à decisão AQUATOOL na bacia hidrográfica do Rio Uberabinha, para o planejamento e gerenciamento, incluindo modelo de quantidade e qualidade. A parte quantitativa consistiu na modelagem hidrológica chuva-vazão e, na sequência, no desenvolvimento de uma modelagem quantitativa através do módulo SIMGES para o período de outubro de 2006 até setembro de 2011. A modelagem de qualidade da água foi realizada através do módulo GESCAL, o qual está conectado com o módulo SIMGES. Os parâmetros estudados foram oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, nitrogênio orgânico, amônia, nitrato e fósforo total. Os cenários de intervenções evidenciam a necessidade de escolha de novos locais, fora da bacia hidrográfica do Rio Uberabinha, para captações de água utilizadas no abastecimento público na cidade de Uberlândia. O desacordo com a DN COPAM-CERH 01:2008 dos parâmetros demanda bioquímica de oxigênio e fósforo total, nos meses menos chuvosos, também evidenciam a necessidade de escolha de novos locais para lançamentos pontuais de cargas poluidoras adicionais advindas da principal Estação de Tratamento de Efluente do município. 
 
Hudson Mores Rocha, João Batista Pereira Cabral, Celso De Carvalho Braga
A construção de empreendimentos hidráulicos interfere profundamente nas propriedades físicas, químicas e biológicas da água. O presente trabalho teve por objetivo analisar espacial e temporalmente as características físicas e químicas das águas dos afluentes do reservatório da Usina Hidrelétrica (UHE) Barra dos Coqueiros, no estado de Goiás, a fim de identificar fatores que interferem na qualidade da água. As coletas das águas nos afluentes foram realizadas em intervalos de aproximadamente 30 dias no período de um ano. Os parâmetros avaliados foram: temperatura da água, potencial hidrogeniônico, total de sólidos dissolvido, condutividade elétrica, salinidade, resistividade elétrica, e turbidez. Os resultados mostram que alguns dos afluentes apresentam inadequabilidade dos parâmetros físicos e químicos da água de acordo com a Resolução CONAMA Nº 357/2005. 
 
Maria Do Carmo Fonte Boa Souza, Sílvia Maria Alves Corrêa Oliveira, Maricene Menezes De Olivira Mattos Paixão, Maria Goretti Haussmann
O sistema Bambuí é um aquífero com potencial hídrico médio, localizado na região do médio São Francisco em Minas Gerais, que apresenta relativa limitação de disponibilidade de águas superficiais e subterrâneas, associada a pressões crescentes. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar as águas subterrâneas deste sistema nas Sub-bacias do rio Verde Grande e dos rios Jequitaí e Pacuí, com ênfase na qualidade destas águas. Observou-se que o valor do gradiente hidráulico médio foi de 0,34 e a condutividade elétrica (CE) variou entre 10 e 8.774 -S/cm, havendo predominância de águas com
CE inferior a 1.500 -S/cm. As águas apresentaram, em sua maioria, caráter neutro a levemente alcalino, sendo muito duras. A relação entre os principais íons foi Ca2+ > Mg2+ > Na+ > HCO3
- > Cl- > SO4 2 e as concentrações de Cloreto aumentaram no decorrer do fluxo subterrâneo. As águas subterrâneas na região estudada foram inadequadas para fins de consumo humano em 82% dos poços monitorados, sendo que 64% dos poços apresentaram-se inadequados exclusivamente
em função de parâmetros organolépticos. 
 
Patrícia Kazue Uda, Cláudia Weber Corseuil, Masato Kobiyama
Informações espaciais de evapotranspiração real podem ajudar a relacionar uso do solo e uso da água, bem como, auxiliar a compreensão das demandas hídricas em uma bacia hidrográfica. O Surface Energy Balance Algorithm for Land (SEBAL) é um modelo que estima a evapotranspiração real distribuída pelo balanço de energia à superfície, utilizando técnicas de sensoriamento remoto. A bacia do alto Rio Negro (BARN) possui 3454 km2, localiza-se no Planalto Norte Catarinense e no Primeiro Planalto Paranaense, com quase metade de sua área coberta por Floresta Ombrófila Mista (FOM). A FOM
pertence ao bioma mata atlântica, que abriga de 1 a 8% do total de espécies de fauna e flora do planeta e tem, atualmente, 11,7% de sua área original. Os objetivos deste estudo foram (i) estimar a evapotranspiração real na BARN por meio do SEBAL e de imagens do sensor Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer (ASTER) em diferentes usos e coberturas do solo; e (ii) avaliar e comparar as estimativas do SEBAL com dados obtidos pelo balanço hídrico sazonal. Para a aplicação do SEBAL foram utilizadas imagens ASTER de abril de 2006 e dados meteorológicos. Foram observados os menores valores médios de evapotranspiração para as áreas com maior interferência antrópica, como solo exposto e áreas urbanas e os maiores para as áreas mais conservadas, como florestas e água. Solo exposto claro e área urbana apresentaram as menores médias (2,2 e 2,4 mm dia-1, respectivamente). Para FOM, reflorestamentos de Pinus sp e água, os valores observados foram de 4,1 mm dia-1, 4,3 mm dia-1 e 5,0 mm dia-1, respectivamente. As áreas de floresta (abrangem 71% da bacia) são as que mais contribuem para a perda de água da bacia do alto Rio Negro e apresentam altas taxas evapotranspirativas.
Destaca-se a importância de estudos relacionados ao papel da FOM e dos reflorestamentos no balanço hídrico da bacia. Em escala mensal, o SEBAL simula o comportamento sazonal da evapotranspiração em função das condições climáticas. 
 
Dener Toledo Mathias, Cenira Maria Lupinacci Cunha, Rodrigo Braga Moruzzi
Este trabalho busca avaliar as implicações geomorfológicas do escoamento superficial, gerado no meio urbano, sobre a evolução de processos erosivos lineares localizados em áreas peri-urbanas. Foi escolhida como estudo de caso a bacia do córrego Tucunzinho (São Pedro/SP) por apresentar formas erosivas lineares cuja dinamização está associada, entre outras causas, à expansão urbana sobre áreas de fragilidade e implantação de dispositivos dissipadores inadequados. Adotou-se o método do Soil Conservation Service (SCS) para obtenção do Número de Deflúvio (CN) e para obtenção dos hidrogramas de escoamento superficial dos diferentes setores da bacia. A classificação da cobertura (uso e ocupação) fundamentou-se na análise de fotografias aéreas de dois períodos (1964 e 2006, atualizados em campo em 2011). Foi utilizado o modelo IPHS1 para a simulação do método, o que permitiu a análise do comportamento hidrológico sob as condições pré-ocupação urbana e condições atuais. A análise hidro-geomorfológica permitiu um melhor entendimento sobre a influência do escoamento do meio urbano na dinamização erosiva, evidenciando a ineficácia dos dispositivos dissipadores de energia existentes na área, a qual possui suscetibilidade natural à erosão devido às características lito-pedológicas.  
 
Josiane Rosa Silva De Oliveira, Fernando Falco Pruski, Aline De Araújo Nunes
A outorga de direito de uso da água tem como finalidade ajustar demandas e disponibilidades e garantir o atendimento aos usos atuais e futuros da água. Os critérios para concessão de outorgas a fio d-água são baseados no uso de percentuais das vazões mínimas observadas em períodos de estiagem (vazões de referência). Considerando que a sazonalidade da disponibilidade e o uso de critérios menos destritivos constituem alternativas que podem proporcionar melhor uso da água, objetivou-se com o presente trabalho caracterizar as demandas de uso da água; quantificar a disponibilidade hídrica; e ava-
liar o impacto do uso de diferentes critérios de outorga; sendo feito um estudo de caso da bacia do ribeirão Entre Ribeiros. Para quantificar as retiradas de água na bacia foi feita uma consulta ao arquivo físico do IGAM e para quantificar a disponibilidade foi feita a regionalização da vazão de referência. As demandas e vazões regionalizadas obtidas nas bases anual e mensais foram espacializadas ao longo da BHTCOMG e foi feita a avaliação do impacto da substituição das vazões anuais pelas mensais, considerando os critérios baseados no uso de 30% da Q 7,10 anual e mensal e de 50% da Q7,10 anual e
mensal, para cada trecho da hidrografia. Com base nos resultados obtidos constatou-se que: a mudança do critério de 30% para 50% da Q7,10 anual promoveu aumentos de 5% a 170% no percentual de trechos em que o somatório das outorgas não superou a vazão máxima outorgável; o uso do critério de 30% da Q7,10 mensal proporcionou aumentos de até 209% no percentual dos trechos atendidos.  
 
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ABRHidro - Associação Brasileira de Recursos Hídricos