RESPOSTA HIDROLÓGICA DA PORÇÃO MINEIRA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO À MODELAGEM CHUVA-VAZÃO
Palavras-chave:
Escoamento superficial, Inundação, Modelagem Hidrológica, Previsão de Vazão, HEC-HMSResumo
A previsão de vazão em eventos extremos provocados por um intenso volume de precipitação é um dos grandes desafios da atualidade e pode auxiliar os gestores de recursos hídricos na tomada de decisão, minimizando os riscos decorrentes desses eventos. O presente trabalho teve como objetivo realizar a implementação do modelo HEC-HMS na porção mineira da bacia do rio São Francisco. Os métodos utilizados na modelagem hidrológica foram: Deficit and Constant, para separação do escoamento; Clark Unit Hidrograph, para formação do hidrograma; Recession, para a vazão de base; e Muskingum-Cunge, para propagação do escoamento. Os dados de entrada de precipitação foram obtidos pelo produto CHIRPS e os dados de vazão, para calibração e validação, das estações fluviométricas, no Hidroweb. O período de calibração foi de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2017 e o da validação de 01 de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2022, reproduzindo os principais eventos extremos de cheia ocorridos nos últimos anos. Os resultados do modelo foram avaliados com base no índice de eficiência de Nash-Stucliffe Efficiency e no PBIAS, sendo classificados como “satisfatório a muito bom”. Realizou-se, ainda, previsão de vazão utilizando o modelo ACCESS-CM2 considerando dois cenários SSP2-4.5 (moderado) e SSP5-8.5 (pessimista) para um período futuro de 10 anos (2025 a 2034) e os resultados indicaram que o tipo de cenário teve grande influência na magnitude do pico de descarga. O software HEC-HMS apresentou um bom desempenho e simulou os valores com coerência, confirmando sua capacidade na previsão de vazão.
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