Panorama geral sobre dados hidrológicos com ênfase em eventos hidrológicos extremos

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Palavras-chave:

Dados sistemáticos, Dados não sistemáticos, Comunidade, Desastres, Reconstrução, Socio-hidrologia

Resumo

O conhecimento depende da existência de dados. A hidrologia moderna tem sido, prioritariamente, pautada em dados quantitativos provenientes das estações de monitoramento. No entanto, outras fontes podem fornecer dados relevantes ao avanço da hidrologia como demonstrado por pesquisadores desde a década de 1970. O panorama geral sobre o assunto evidencia a falta de padronização das terminologias dos tipos de dados e de fontes, podendo conduzir a equívocos. Além disso, ainda não existe consenso sobre o uso de dados provenientes de outras fontes, além das estações de monitoramento. Neste contexto, no presente estudo sugere-se a padronização nas denominações dos dados, bem como em suas fontes. Para isso, levou-se em consideração as características do registro, classificando-os em: dados sistemáticos e dados não sistemáticos. Quanto às fontes dos dados, sugeriu-se a classificação de acordo com a sua origem: evidência instrumental in-situ, evidência instrumental orbital, evidência física e evidência documental. Considerando a relevância dos dados não sistemáticos, principalmente ao que tange eventos hidrológicos extremos, sugere-se o uso conjunto de dados sistemáticos e não sistemáticos aplicando o método de triangulação de dados.

Biografia do Autor

Franciele Maria Vanelli, Instituto de Pesquisas Hidráulicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Engenheira Ambiental pela Universidade de Caxias do Sul, Mestre e Doutoranda em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2021-05-18