Hidrograma de Projeto em Pequenas Bacias
Palavras-chave:
hidrograma de cheia, regionalização, Dados escassosResumo
A estimativa do hidrograma de projeto para bacias pequenas (< 2.000 km2), é um desafio devido a falta de dados de vazão. O modelo usualmente utilizado neste caso é o NRSCS (NRSCS,1975), onde um dos principais parâmetros é o CN, que estima a quantidade de água superficial na bacia. O valor de CN é estimado com base no uso e tipo de solo, mas traz consigo muitas incertezas devido a subjetividade da escolha do parâmetro CN, levando a incertezas nas vazões estimadas.
O procedimento proposto utiliza a vazão máxima média diária para o risco escolhido (tempo de retorno), obtida por regionalização das vazões máximas observadas na região, e a precipitação com o mesmo risco para estimar o parâmetro CN, buscando minimizar as incertezas da sua estimativa.
Esta metodologia foi aplicada na bacia do rio Camboriu (SC) com área de drenagem de 127 km2 e tempo de concentração de 6h. A vazão máxima média diária para cada tempo de retorno foi obtida pela regionalização pelo método Index Flood (NERC,1975) com base nos dados medidos da região. O valor de CN estimado foi obtido com base na referida vazão e na precipitação para o mesmo risco. Este resultado foi comparado com o procedimento convencional onde o CN é obtido pelas tabelas de referência da literatura com base no uso do solo. O resultado obtido com base em vazão máxima regionalizada tende a ser mais confiável, já que se baseia em dados de vazão da região. Esta metodologia não é recomendada quando a regionalização não é confiável. Isto pode ocorrer para bacias menores que 20 km2 que não possuem dados e a extrapolação por regionalização possui incertezas.
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