Uso e ocorrência do 2,4-D no Brasil: ênfase na qualidade da água para consumo humano

Autores

Palavras-chave:

2,4-diclorofenoxiacético, agrotóxico, água potável, comercialização, dinâmica ambiental

Resumo

Este estudo visa realizar um diagnóstico do 2,4-D no Brasil, com base em sua dinâmica ambiental, comercialização, espacialização e concentrações em água bruta e de consumo humano. Desse modo, foi realizada uma estimativa da comercialização do 2,4-D nos municípios e estados brasileiros, considerando dados de área plantada, comercialização e uso autorizado no país. A concentração do 2,4-D foi analisada a partir de uma revisão sistemática da literatura e tratamento dos dados do SISAGUA. Constatou-se que o 2,4-D possui tendência de aumento na sua comercialização com média anual de 43.267 toneladas, com média de uso por área plantada de 0,65 kg/ha, apresentando algumas regiões de destaque. O 2,4-D apresentou alta frequência de detecção, com valores que, no geral, não excederam o valor máximo permitido (VMP) para água potável no Brasil. Concluiu-se que o 2,4-D é muito utilizado e detectado, contudo, tal fato ainda não reflete em risco à saúde humana via consumo de água.

Biografia do Autor

Taciane de Oliveira Gomes de Assunção, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de Juiz de Fora (PEC/UFJF). Engenheira Ambiental e Sanitarista pela UFJF.

Manuela Bruno Pinto, Universidade Federal de Juiz de Fora

Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Renata de Oliveira Pereira, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Professora associada do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Docente permanente no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da UFJF (PEC/UFJF).

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Publicado

2025-04-29