CONTAMINANTES EMERGENTES NO BRASIL NA DÉCADA 2010-2019 – PARTE II: TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO E EFICIÊNCIAS DE REMOÇÃO EM ETEs E ETAs

Autores

  • Cindy Deina Farto Universidade Federal da Paraíba
  • Gilson Barbosa Athayde Júnior
  • Rennio Félix de Sena
  • Raul Rosenhaim

Palavras-chave:

Contaminantes emergentes, Tecnologias de tratamento, Eficiências de remoção

Resumo

O objetivo deste estudo foi realizar uma comparação das eficiências de remoção de contaminantes emergentes (CE) em estações de tratamento de esgotos (ETEs) e em estações de tratamento de água (ETAs) no Brasil. Trata-se de um artigo de revisão bibliográfica, no qual buscou-se trabalhos científicos publicados entre os anos de 2010 e 2019. No total foram analisados 14 trabalhos referentes as eficiências de remoção desses compostos, sendo 5 deles em ETEs e 9 em ETAs. Nas ETEs, os processos de separação por membranas e os reatores UASB vêm sendo estudados quanto à capacidade de remoção de CE, apresentando resultados promissores. Nas ETAs, a adsorção em carvão ativado foi uma das mais estudadas para a remoção de CE e se mostra muito promissora, uma vez que, por meio dela, não existe a formação de subprodutos de degradação e sua eficiência é superior ou igual a outras técnicas de tratamento. As eficiências de remoção de CE tanto em ETEs quanto em ETAs variam desde 0 a até 100%, a depender do CE e da tecnologia de tratamento, o que demonstra a necessidade de aprofundamento dessas tecnologias.

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Publicado

2021-06-14