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Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
VOLUME. 9 - Nº. 3 - JUL/SET - 2004
ARTIGO
Análise do Impacto dos Microrreservatórios de Lote nos Custos de Uma Rede de Drenagem Urbana
Resumo:
Nos centros urbanos em processo de expansão, os sistemas de drenagem vão se tornando insuficientes à medida em que a ocupação, e portanto a impermeabilização das bacias aumenta. A conseqüência direta do aumento da impermeabilização é o acréscimo das vazões de pico e do volume escoado superficialmente, tornando necessárias obras de ampliação do sistema de drenagem. Muitas vezes essa ampliação torna-se impraticável dado os altos custos e limitações físicas. Os Planos Diretores de Drenagem Urbana vêm identificando os problemas e apontando para soluções integradas nas bacias urbanas, buscando resolvê-los o mais próximo possível da fonte. Uma das propostas dos planos, a exemplo de outros países, é não permitir o aumento da vazão natural na saída dos lotes, utilizando medidas de controle na fonte. A utilização deste tipo de medida tem alguns objetivos como amortecer o pico de enchente, através da melhoria das condições de infiltração e de armazenamento. No entanto, o impacto sobre a macrodrenagem, que a distribuição desses dispositivos de controle gera, e os custos envolvidos com sua implementação são questões pouco estudadas. Em geral, o tratamento dado a este tipo de alternativa tem sido a análise pontual, não considerando o planejamento à escala de bacia. Em alguns casos, a medida de controle sugerida pode ser aparentemente aceitável quando analisada isoladamente, mas técnica ou economicamente ineficiente quando a bacia é analisada de forma conjunta. Neste trabalho buscou-se quantificar os efeitos de caráter hidrológico e econômico na macrodrenagem, obtidos com a utilização do microrreservatório no lote, através de sua ação distribuída em uma bacia urbana, tentando representar os intervenientes físicos existentes em uma bacia real.
Nos centros urbanos em processo de expansão, os sistemas de drenagem vão se tornando insuficientes à medida em que a ocupação, e portanto a impermeabilização das bacias aumenta. A conseqüência direta do aumento da impermeabilização é o acréscimo das vazões de pico e do volume escoado superficialmente, tornando necessárias obras de ampliação do sistema de drenagem. Muitas vezes essa ampliação torna-se impraticável dado os altos custos e limitações físicas. Os Planos Diretores de Drenagem Urbana vêm identificando os problemas e apontando para soluções integradas nas bacias urbanas, buscando resolvê-los o mais próximo possível da fonte. Uma das propostas dos planos, a exemplo de outros países, é não permitir o aumento da vazão natural na saída dos lotes, utilizando medidas de controle na fonte. A utilização deste tipo de medida tem alguns objetivos como amortecer o pico de enchente, através da melhoria das condições de infiltração e de armazenamento. No entanto, o impacto sobre a macrodrenagem, que a distribuição desses dispositivos de controle gera, e os custos envolvidos com sua implementação são questões pouco estudadas. Em geral, o tratamento dado a este tipo de alternativa tem sido a análise pontual, não considerando o planejamento à escala de bacia. Em alguns casos, a medida de controle sugerida pode ser aparentemente aceitável quando analisada isoladamente, mas técnica ou economicamente ineficiente quando a bacia é analisada de forma conjunta. Neste trabalho buscou-se quantificar os efeitos de caráter hidrológico e econômico na macrodrenagem, obtidos com a utilização do microrreservatório no lote, através de sua ação distribuída em uma bacia urbana, tentando representar os intervenientes físicos existentes em uma bacia real.
Palavras-chave: macrodrenagem; microrreservatório; controle na fonte; custos.
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Contabilizado a partir de 10/08/2014
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