https://www.abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/issue/feed Revista de Gestão de Água da América Latina 2025-04-29T12:09:14-03:00 Adilson Pinheiro rega@abrh.org.br Open Journal Systems <p>A REGA – Revista de Gestão de Água da América Latina, é um periódico científico da Associação Brasileira de Recursos Hídricos – ABRHidro, publicado em parceria com instituições de países latino-americanos e registrado com o ISSN (<em>International Standard Serial Number</em>) 2359-1919. Ela tem como objetivo publicar, disseminar e promover o intercâmbio de estudos e pesquisas desenvolvidos na América Latina na área de Gestão dos Recursos Hídricos. O escopo da REGA abrange temas relacionados à Gestão dos Recursos Hídricos, com aspectos institucionais, aspectos legais, instrumentos de gestão, ferramentas de gestão, gestão integrada, gestão compartilhada, entre outros.</p> https://www.abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/947 EFEITOS NATURAIS E ANTRÓPICOS SOBRE OS ASPECTOS QUALITATIVOS DA ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO NIQUIM 2024-12-19T11:08:43-03:00 HELENICE FERREIRA FILGUEIRAS helenice.filgueiras@gmail.com Nelia Henriques Callado nelia.callado@yahoo.com.br Vladimir Caramori Borges de Souza vcaramori@yahoo.com Fernando Natanael da Silva Pacheco eng.fernandopacheco@gmail.com <p style="font-weight: 400;">Foram analisados os efeitos naturais e antrópicos sobre a qualidade da água do Rio Niquim, localizado na Região Hidrográfica de São Miguel, com o objetivo de desenvolver uma proposta de enquadramento. Foi realizado o monitoramento qualitativo da água na Lagoa do Rio Niquim (RNL), o segundo próximo à captação de água da cidade (RNC) e o terceiro próximo a foz (RNF). Os resultados das análises foram comparados com os limites estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 357/05. Na proposta de enquadramento, a bacia foi dividida em 3 trechos, para os quais foram sugeridas as classes 1 e classe 2, mas verificou-se que alguns parâmetros não atendem aos seus usos preponderantes. No trecho 1, busca-se aumentar o OD, e reduzir a DBO<sub>5,20</sub> e o N-amoniacal, através da preservação das formações florestais para diminuir a carga orgânica nesse trecho. No trecho 2, é preciso diminuir os parâmetros DBO<sub>5,20</sub> e N-amoniacal através da preservação das áreas vegetadas, principalmente da mata ciliar, para diminuir a carga orgânica nesse trecho. No trecho 3, os parâmetros DBO<sub>5,20</sub>, N-amoniacal, OD e E.coli estão acima do estabelecido na Resolução. Para alcançar os limites do enquadramento proposto em todos os trechos, é necessário a destinação correta dos efluentes, preservação de áreas verdes, planejamento dos usos e ocupação do solo.</p> 2025-04-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista de Gestão de Água da América Latina https://www.abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/941 MUDANÇAS NA COR DA ÁGUA RELACIONADAS A MINERAÇÃO EM RIOS DA AMAZÔNIA SUL OCIDENTAL OBSERVADAS POR SATÉLITE 2025-01-21T10:45:13-03:00 Flavio Fagundes de Paula engenharia.flaviofagundes@gmail.com Jéssica Ribeiro Fontoura jessica.ribeirofontoura@gmail.com Rodrigo Cauduro Dias de Paiva rodrigo.paiva@ufrgs.br <p>Diante da relevância dos recursos hídricos, é fundamental o seu monitoramento. Considerando as dimensões das bacias brasileiras, principalmente as amazônicas, torna-se viável o uso de ferramentas de sensoriamento remoto, que permitem o acompanhamento de qualidade das águas superficiais, particularmente características de cor e sólidos totais. Os componentes presentes na água alteram a sua reflectância, de acordo com suas características, permitindo um estudo e rastreio das qualidades. O trabalho teve objetivo principal identificar alterações na cor da água em rios da Amazônia Sul Ocidental, nas sub-bacias dos Rio Ji-Paraná, Canumã e Amaná, mapeando as evidências das interações e os impactos da mineração e garimpo. Por meio dos ângulos de refletância e comprimento de onda dominante. Compreendendo a formação da cor das águas nas bacias e a influência de atividades mineiras, e antrópicas. Foi realizada uma análise estatística dos valores médios dos comprimentos de onda dominantes, e nos dados de material em suspensão fornecidos pela ANA, para verificar se as variações são significativas entre 1994 e 2021. Por meio das análises estatísticas, ficaram demonstradas alterações significativas para maiores comprimentos médios de onda dominante na maioria dos trechos da bacia do Ji-Paraná e Amaná, enquanto que para o Rio Canumã as alterações foram para menores comprimentos e sua maioria.&nbsp;</p> 2025-04-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista de Gestão de Água da América Latina https://www.abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/954 METODOLOGIA MULTIOBJETIVO E MULTICRITÉRIO DE AUXÍLIO À OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS 2025-02-21T11:39:49-03:00 Diego Alonso Reyes diegoalonsoreyes@gmail.com Oscar de Morais Cordeiro Netto cordeiro@unb.br Welitom Tatom Pereira Silva welitom@ufmt.br Marco Antonio Almeida Souza marcantoniosouza@gmail.com <p>Foi proposta uma metodologia de auxílio à outorga de direito de uso da água, utilizando métodos multiobjetivo e multicritério, e sua aplicação à bacia do rio Preto. A bacia foi dividida em cinco zonas, e nelas foram identificadas as demandas e as disponibilidades hídricas. Foram definidos oito diferentes cenários de desenvolvimento da bacia, levando em consideração aspectos como a localização dos irrigantes na bacia, o tipo de irrigante, e sua taxa de crescimento. Das entrevistas com especialistas, estabeleceram-se sete critérios, abrangendo aspectos ambientais, sociais, técnicos e econômicos. Esses critérios foram avaliados com a utilização de SIG e balanço hídrico pelo Acquanet. Foram aplicados três métodos multiobjetivo (<em>Compromise Programming </em>- CP, PROMÉTHÉE-II e TOPSIS) a quatro diferentes conjuntos de pesos, definidos por consulta à especialistas e simulando “políticas” para orientar o processo de outorga na bacia do rio Preto. As “políticas” priorizaram os aspectos social, ambiental, e econômico, além de uma “política neutra”, com todos os pesos iguais. Os resultados para as diferentes “políticas” foram normalizados, a fim de se obter uma classificação agregada e estabelecer o cenário de outorga a ser implementado na bacia. A metodologia possibilitou definir uma política de outorga que considera os conflitos, e se articula com políticas sociais.​</p> 2025-04-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista de Gestão de Água da América Latina https://www.abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/952 POLÍTICA MINEIRA DE RECURSOS HÍDRICOS 2025-01-21T10:50:22-03:00 João Paulo Rabelo joaopaulomoraesrabelo@gmail.com Carmino Hayashi hayashi@terra.com.br <p>A administração dos recursos hídricos brasileiros é realizada por um sistema que possuí uma perspectiva holística sobre todos os aspectos que envolvem a gestão das águas, além disso este sistema busca conciliar setores tido estratégicos do país em prol da gestão das águas. Minas Gerais é um estado que desempenha um papel de suma relevância no país, quando consideramos aspectos econômicos, sociais e ambientais. Desta forma compreender o sistema de gestão de recursos hídricos mineiros é fundamental para que haja uma coesão no processo de gestão em nível nacional. Dito isso, o presente estudo avalia a relação existente entre as normas de recursos hídricos em vigência nas esferas citadas, atravessando por determinados campos da gestão das águas em Minas Gerais e no Brasil. É notório que Minas Gerais desempenha um papel de suma relevância na gestão de recursos hídricos que estão sobre sua competência.</p> 2025-04-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista de Gestão de Água da América Latina https://www.abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/951 Uso e ocorrência do 2,4-D no Brasil: ênfase na qualidade da água para consumo humano 2025-01-21T16:19:42-03:00 Taciane de Oliveira Gomes de Assunção taciane.o.g.assuncao@gmail.com Manuela Bruno Pinto manuelabruno2@gmail.com Renata de Oliveira Pereira renata.pereira@ufjf.br <p>Este estudo visa realizar um diagnóstico do 2,4-D no Brasil, com base em sua dinâmica ambiental, comercialização, espacialização e concentrações em água bruta e de consumo humano. Desse modo, foi realizada uma estimativa da comercialização do 2,4-D nos municípios e estados brasileiros, considerando dados de área plantada, comercialização e uso autorizado no país. A concentração do 2,4-D foi analisada a partir de uma revisão sistemática da literatura e tratamento dos dados do SISAGUA. Constatou-se que o 2,4-D possui tendência de aumento na sua comercialização com média anual de 43.267 toneladas, com média de uso por área plantada de 0,65 kg/ha, apresentando algumas regiões de destaque. O 2,4-D apresentou alta frequência de detecção, com valores que, no geral, não excederam o valor máximo permitido (VMP) para água potável no Brasil. Concluiu-se que o 2,4-D é muito utilizado e detectado, contudo, tal fato ainda não reflete em risco à saúde humana via consumo de água.</p> 2025-04-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista de Gestão de Água da América Latina https://www.abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/948 Influência da sazonalidade nas características e no pré-tratamento biológico de lixiviado de aterro sanitário 2025-02-19T15:33:23-03:00 Nelia Henriques Callado nelia.callado@yahoo.com.br Heloize Maria Nascimento Santos heloizeee.nascimento@gmail.com Vladimir Caramori Borges de Souza caramori@ctec.ufal.br Daysy Lira Oliveira Cavalcante daysy.oliveira@ctec.ufal.br <p>Fatores como clima, características dos resíduos, idade e operação do aterro, influenciam na vazão e composição dos lixiviados de aterros sanitários, os quais devem ser monitorados, pois interferem no processo de tratamento. As lagoas anaeróbias e aeradas embora não consigam enquadrar o lixiviado tratado nos padrões de lançamento, funcionam como pré-tratamento e amortizam sua variabilidade preparando-o para o pós-tratamento. Este trabalho avaliou a influência da sazonalidade na vazão, composição e no pré-tratamento biológico de lixiviado gerado num aterro sanitário em região tropical, por meio de análises físico-químicas e de vazão do lixiviado bruto e pré-tratado. Confirmou-se a influência da precipitação no aumento da vazão e da variabilidade da DQO e DBO<sub>5,20</sub>. O pré-tratamento removeu 60,8 % e 36,6 % da DQO; 74,7% e 79,4% de DBO<sub>5,20</sub>, e 94,6% e 76,8% de N-NH<sub>4</sub>, respectivamente, em época seca e chuvosa, mas com concentrações remanescentes ainda altas para uso direto no pós-tratamento.</p> 2025-04-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista de Gestão de Água da América Latina