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Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
VOLUME. 15 - Nº. 4 - OUT/DEZ - 2010
ARTIGO
Comportamento Hidrológico de Áreas Urbanas Impermeabilizadas Diretamente Conectadas e Total
Resumo:
Áreas impermeabilizadas têm peso hidrológico significativo na resposta das bacias urbanas pelo seu elevado percentual, causando aumento do volume de escoamento superficial direto, da velocidade e da vazão de pico. Tem sido de interesse estudar sua quantificação e usá-la como balizador ou mesmo como parâmetro de modelos de previsão. Neste trabalho enfocase o comportamento destas áreas a partir de hietogramas e hidrogramas medidos, sendo a relação destes volumes representada por modelo linear ou percentual. Após considerações hidrológicas para obtenção do modelo linear, abordaram-se, com certo detalhe, experiências italianas, francesas, norte-americanas e australianas. Nelas os coeficientes angulares e os interceptos foram usados, respectivamente, para estimar o percentual de área impermeabilizada e as perdas hidrológicas iniciais nestas áreas da bacia. Estes percentuais, obtidos por regressão, foram relacionados aos percentuais “reais” de áreas impermeabilizadas total ou diretamente conectada medidas em mapa. Discutiram-se os fatores físicos e aleatórios sobre valores medidos. Apresentaram-se resultados de monitoramento experimental, em Bertioga — SP, de chuva e vazão em lotes urbanos de 360 m2, sob uso “residencial”, com 75% de área impermeável e outro natural, ambos em solo com areia predominantemente fina. Verificou-se que para o lote convencional, a regressão linear entre precipitação efetiva e precipitação total para 15 eventos registrados resultou em coeficiente de determinação R2 de 0,89. O coeficiente angular do modelo linear, também entendido como o coeficiente de precipitação efetiva, ficou muito próximo do percentual impermeabilizado do lote.
Áreas impermeabilizadas têm peso hidrológico significativo na resposta das bacias urbanas pelo seu elevado percentual, causando aumento do volume de escoamento superficial direto, da velocidade e da vazão de pico. Tem sido de interesse estudar sua quantificação e usá-la como balizador ou mesmo como parâmetro de modelos de previsão. Neste trabalho enfocase o comportamento destas áreas a partir de hietogramas e hidrogramas medidos, sendo a relação destes volumes representada por modelo linear ou percentual. Após considerações hidrológicas para obtenção do modelo linear, abordaram-se, com certo detalhe, experiências italianas, francesas, norte-americanas e australianas. Nelas os coeficientes angulares e os interceptos foram usados, respectivamente, para estimar o percentual de área impermeabilizada e as perdas hidrológicas iniciais nestas áreas da bacia. Estes percentuais, obtidos por regressão, foram relacionados aos percentuais “reais” de áreas impermeabilizadas total ou diretamente conectada medidas em mapa. Discutiram-se os fatores físicos e aleatórios sobre valores medidos. Apresentaram-se resultados de monitoramento experimental, em Bertioga — SP, de chuva e vazão em lotes urbanos de 360 m2, sob uso “residencial”, com 75% de área impermeável e outro natural, ambos em solo com areia predominantemente fina. Verificou-se que para o lote convencional, a regressão linear entre precipitação efetiva e precipitação total para 15 eventos registrados resultou em coeficiente de determinação R2 de 0,89. O coeficiente angular do modelo linear, também entendido como o coeficiente de precipitação efetiva, ficou muito próximo do percentual impermeabilizado do lote.
Palavras-chave: áreas impermeabilizadas, áreas impermeabilizadas diretamente conectadas, coeficiente de escoamento superficial, drenagem urbana
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Contabilizado a partir de 10/08/2014
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